terça-feira, 28 de dezembro de 2010

um brinde ao novo

Porque em 2011 eu quero menos, bem menos. Menos problemas, menos emails de crianças desaparecidas, menos tecido adiposo, menos calor, menos violência, menos redes sociais idiotas, menos materialismo, menos futilidades, menos doenças, menos carência, menos pesadelos, menos duplas sertanejas, menos espinhas, menos fome, menos rugas. Menos tudo aquilo que foi excesso negativo em 2010. Muito menos.

domingo, 12 de dezembro de 2010

leve um pouco dessa vida com você

Acho que sim, as coisas demoram pra acontecer, mas acontecem. Principalmente as coisas legais, achava que elas nunca viriam. Mas elas chegam, elas acontecem de verdade. E como é delicioso! Ter tudo em homeostase é incrível. Difícil, mas prazeroso. Um determinado momento aparece e consigo entender perfeitamente como manter tudo em harmonia. É uma longa jornada. De sofrimentos, decepções, amarguras, inseguranças. Mas vale a pena continuar buscando o estável. E o estável é agora. E mesmo se as coisas voltarem a desequilibrarem-se, saberei, com paciência e astúcia, como trazer a harmonia de volta. É chato, cansa, dá vontade de desistir, mas a vida agora está completamente como todas deveriam estar. Estável. Dá até vontade de sair por aí distribuindo um pouco de vida pra quem quer. E pra quem precise, principalmente.

"hoje o tempo voa amor, escorre pelas mãos,
mesmo sem se sentir, e não há tempo que volte amor,
vamos viver tudo o que há pra viver
vamos nos permitir"

terça-feira, 30 de novembro de 2010

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Estado de espírito:

Viver com os olhos abertos, aprendendo com a vida que corre ao nosso lado... Estar sempre pronta para mudanças e novos aprendizados... Jogar fora os preconceitos e o medo de ser diferente... Ir à busca da leveza, permitindo que a vida siga seu curso com seus mistérios e surpresas... Tudo em nome da chamada felicidade.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

18:10:45

(...)
ele: então, posso te contar do sonho?
ela: conta
ele: acho que foi um dos melhores sonhos que já tive, 
durou a noite toda, acordei falando: puts 
hahaha 
a gente tava no carro escutando o cd 
aí você mudou pra radio, aí tava anuncioando o show 
foi muito louco, falou a sequência que você colocou
bom aí a gente fez mil planos, o show era em porto alegre
ela: por que porto alegre?
ele: um dia antes do show seu pai fez eu assinar um termo de compromisso falando que eu ia te trazer de volta e  não sei porque porto alegre
ela: hehe, ele seria capaz disso, pode apostar
ele: você tava com aquela calça que eu te dei, uma camiseta com um desenho da banda (muito louca diga-se
de passagem) e com seu allstar
eu tava de calça jeans uma camiseta branca e de allstar também 
haha
ela: =)
ele:  no primeiro show, que foi deles eles não tocaram a "nossa música"... aí todo mundo ficou super puto
aí sabe quando apaga as luzes e eles fingem que vão embora?
hahaha
aí eles voltaram e tocaram
a gente deu um beijo incrivel
ela: que legal, eu queria um sonho assim também
ele: depois teve os outros shows... mas a gente nem tava se importando mais
ficamos criticando as outras bandas
hahaha
ela: como pouco críticos que somos
ele: acho que nunca acordei tão bem
ela:  oh, se for pra você acordar bem todos os dias, pode comprar mais sonhos desses 
ele: aí falei assim: ah que merda, era só sonho

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

De novo.

Não lavo meu cabelo todos os dias. Fico várias semanas sem fazer as unhas. Gosto do cheiro de balão. Tenho vontade de comer pipoca diariamente. Uma espinha aqui ou ali de vez em quando, e eu não faço nada para que ela apareça(nem para que desapareça). Estudo bastante, mas ainda é pouco. Prefiro vegetais do que carne. Existem duas coisas as quais tenho muita preguiça: cabeleireiro e manicure. As vitrines nunca me agradaram muito. Não vejo graça no Jô Soares. Não gosto de flores. Prefiro que fiquem no jardim. Gosto de branco com preto. Não gosto de preto com branco. Gosto muito de futebol. Não torço pra time nenhum. Pessoas com gosto musical muito diferente do meu caem no meu conceito. Pessoas que escrevem errado também. Pessoas que não se interessam por problemas sociais também. A maioria do mundo também. Quase não assisto tevê. Escuto muita música. Meu fone de ouvido é meu melhor amigo (meu namorado não vai gostar de ler isso). Não gosto de ser muito social. Aprecio pessoas sociáveis. Adoro a cor nude. Acho que sou nude. Sei o que é uma coisa boa e uma coisa ruim. Tenho a percepção aguçada. A compreensão também. Sou egoísta. Mas sou humana. Não tenha medo. Sou uma pessoa legal. Sou só eu. De novo.

sábado, 16 de outubro de 2010

SWU Brasil

Eu não poderia deixar de comentar aqui sobre tal evento de tão grande porte, com tantas bandas legais, magia mil e muita, muita gente diferente. Em tempos de sustentabilidade a gente tem que sustentar o que diz, então vamos lá para minhas opiniões sobre o festival em que estive presente. O swu ocorreu em Itu- São Paulo, por ser a cidade mais sustentável do Brasil ou coisa assim, mas puta merda, é impressão minha ou o custo de vida lá é altíssimo? Fiquei pasma. Eu dei o ar da graça no festival somente na segunda, que era o dia de meu maior interesse(óbvio). Enfrentei longas 7 horas de buzão com um ar condicionado da porra. Cheguei em Campinas às 04:30 da segunda-feira. Uma rodoviária estonteante e um pão de queijo de 2,50 CADA [pqp]. "Peguei" outro bus para Itu com pessoas do estilo mais louco que você conseguir imaginar [eu me sentia meio caipira certas horas]. De Itu para o festival, um ônibus urbano, é claro que, como todos sabemos o festival foi no meio do mato, numa fazenda (que não vi fazenda nenhuma a não ser milhões de km de serragem) chamada Maeda. No caminho minha ansiedade estava quase me consumindo, ir ao encontro de bandas tão consagradas e a MINHA banda favorita parecia um sonho. Cheguei a imensa fazenda maeda por volta das 14 horas, quando li um Bem-Vindo ao SWU quase desmaiei. Sim, era verdade. Eu estava lá. Eu ia ver Incubus. Aí chegou a parte pela qual milhares de pessoas criticaram o evento: entrar no festival. Meu, foram quase 3 horas da 1ª portaria até a entrada principal do evento. Você num mar de gente e vendo a portaria pequenininha lá do outro lado, dando meio passo a cada meia hora, e os carros da polícia te espremendo até você parecer uma folha de bananeira. Bordões como: "swu vai tomá no cu" e "área premium de cú é rola" ovacionavam o festival a todo instante. Ok. Entrei quase 5 horas da tarde no swu. E até aí eu ainda nem acreditava direito que estava lá dentro. Já tinha perdido algumas bandas (bosta) mas as bandas principais estavam longe de entrar no palco. A primeira banda que vi foi Autoramas no palco oi novo som, não tenho nada a falar deles, é uma banda brasileira bem decente. Em um dos palcos principais que eram gigantes, com ênfase em gigantes, estava Rahzel, o beatboxer. O cara não precisa de instrumento, ele é o instrumento. Fui comprar umas cervejas e quase tive uma síncope: cerveja 6,00 (perto dos palcos principais era 7) pô Heineken, enfiou a faca hein? Fora os lanches: espetinho de carne 6 conto, água 4,00. Eu confesso que o SWU me quebrou as pernas. Todo mundo deve ter gastado uma fortuna. Aí vem a pergunta: Sustentabilidade ou Rentabilidade? Fui tentar me acomodar num local o mais perto possível do palco, tava tocando Yo La Tengo do lado esquerdo. Consegui ficar bem perto do palco que Incubus tocaria. Bem perto mesmo.. E eu sabia que não sairia de lá tão cedo. São os típicos shows: daqui não saio, daqui ninguém me tira. Eu estava espremida de verdade. Entraram os loucos do Cavalera Conspiracy. Putz, eu confesso que fiquei com medo desses caras (risos). Depois de uma hora sofrida de metal pesado foi a vez do Avenged Sevenfold, uma mistura de metal e melodias finas. E depois de Avanged, o momento mais esperado (por mim). Era a vez de Incubus subir ao palco água. Entrou um puta negão na minha frente e eu enlouqueci: cara, você não faz ideia do quanto sou fã dessa banda, dá licencinha daqui por favor senão te corto a cabeça. Primeira música: Megalomaniac. Meu coração estava saindo pela boca. Eles estavam perfeitos: Brandon, Mike, Ben, Killmore e Jose. Todos impecáveis. Aproveitei cada segundo do show que pra mim pareceu passar em dois segundos. Eles não tocaram sick sad little world como eu tanto queria, nem dig, mas valeu a pena, eles fecharam com Wish You Were Here e eu fiquei na expectativa de voltarem. Not. No palco oi novo som tava rolando CSS- Cansei de Ser Sexy, e eu adoro, fui curtir um bocadinho. Mas logo era a vez de Queens of the stone age, um dos shows mais esperados do SWU. Perdi boa parte dele, mas ouvi dizer que tava meio sem graça. Depois foi a vez de Pixies, um show muto bom também. E em seguida para fechar a noite das bandas: Linkin Park. Achei o show de altíssima magnitude apesar de nem curtir tanto assim. Ouvi dizer também que foi um dos piores shows, que pena. Depois de uma eternidade era a vez do Dj Tiesto mostrar aquilo que sabe fazer de melhor. Já considerado o melhor Dj do mundo. Foi dígna sua participação no evento. E assim foi encerrado o SWU. Ano que vem tem mais. Foi uma experiência única. Shows perfeitos. Valeu muito a pena e eu passaria por tudo novamente. Obrigada swu. Obrigada Incubus. Foi Foda!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

ok, go

minha vida está prestes a virar do avesso. não sejamos pessimistas. vai ser legal, vai ser l-e-g-a-l. Esta é minha última semana de filha. Já tenho responsabilidades há muito, mas estou indo encarar uma vida sozinha. longe. eles chegaram day, não dá mais pra adiar isso. os tais estágios chegaram. e você terá de ir. insipre. expire. e vá. chegou a hora de mostrar que você é forte. que vai conseguir se virar sozinha. morar sozinha. viver sozinha. sozinha. só [suspiros]. Vai ser uma experiência positiva -assim espero. e ah day, serão só dois meses. dois meses vivendo algo que eu nunca vivi nesses vinte e um anos. sei que não será fácil, sair de casa, do conforto, do amor da família, das acomodações, enfim, de tudo aquilo que se tem direito só na nossa casa. mesmo que agora sejam só dois meses, ano que vem começa tudo novamente, até eu me formar [mais suspiros]. dias difíceis virão. que eu esteja preparada. que passe depressa. que seja agradável. produtivo. que sirva para amadurecimentos. a "ficha" ainda não caiu. eu estou indo. indo mesmo. de mudança e tudo. conte até dez day, despeça daqueles que ama. leve o necessário para espantar o tédio. dê partida no carro, coloque primeira.
e ok, go!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

we trying

Não sou nem nunca fui perfeita. Muito menos a perfeição que eu sei que você queria que eu fosse. Será que somos culpados pela imagem que os outros criam de nós? Somos nós, que permitimos que eles criem tal imagem? Ou são eles os responsáveis pelas imagens que fazem? Como imperfeita que sou, também não possuo a bola de cristal que você acha que eu possuo/devia possuir. Exigências são um estímulo, mas não devem chegar a ser desprezo. Aprendi em demasia com os dias chuvosos e frios que caracterizaram as horas pelas quais passei. Devo saber o suficiente depois disso. Na realidade, quando já se esteve dos dois lados, tudo parece ficar mais claro, mas compreensível. Sim, perfeitamente compreensível. Se você nunca esteve dos dois lados, provavelmente não entenderá como deveria, afinal de contas se imaginar "na pele" do outro não é o suficiente. Nunca funciona. Não dá pra se imaginar no lugar de ninguém. Não se chateie se nunca esteve do outro lado, ou de um lado. Se você está no lado certo, espere nunca ter de estar do outro lado para saber como é. Tente compreender sem precisar estar do lado errado. Te parabenizaria bastante, tenha certeza. Enfim, retornando, sei o valor que tenho dado ultimamente, o suor, o tempo, tudo que tenho (que não é muita coisa). Já busquei a perfeição algumas vezes, não que o comodismo pairou sobre a minha cabeça, mas agora é mais visível, que isso não é o bastante, não parece ser o suficiente. O que posso fazer é tentar. Tentar mudar o rumo das coisas. Tenho feito isso. Posso continuar tentando e tentando. Nunca desistindo. Pois vejo com maior clareza impossível, o quanto ficaram desconfortáveis, desprotegidos, insanos, chuvosos e frios, aqueles dias. O que aprendemos é muito mais valioso que dolorido a cicatriz que fica. 
Vou só continuar buscando, incansavelmente, mostrar que a perfeição é/será só consequência daquilo que se pode ser.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Believe

Tudo pode acontecer. Se desfazer. Recomeçar. Tudo pode ser por acaso, ou não. Pode ser o destino. O inacreditável. Impossível. Pode ser possível. Pode estar escrito. Registrado. Tudo são fatos. Contra fatos, não há argumentos. Tudo é um jogo. Alguns jogam. Alguns se jogam. Todos juntos. Tudo junto.

sábado, 24 de julho de 2010

Intrigante

Se conheceram no ônibus da faculdade, embora tenham se visto algumas vezes, na verdade ela roubou a poltrona dele no ônibus sem saber que ele sentava lá todos os dias. Eram de pouca conversa e um achava o outro uma pessoa completamente como qualquer outra nesse mundinho de pessoas idiotas e normais. O que eles não sabiam era que tinham mais em comum do que não imaginavam. Ele sempre foi "na dele". Ela nunca teve interesse em conhecê-lo melhor, uma vez que não o achava nenhum Johnny Depp. Na época ela namorava de aliança e tudo, ele nem sequer notava que ela era mais do que um corpinho bonito, até mesmo porque seus olhos estavam ocupados com outra garota. Ela trocou de ônibus e eles perderam completamente o contato a não ser por ela ter dormido com o travesseiro de coração dele minutos antes dele sumir do mapa. Confesso não saber o motivo, mas eles se aproximaram, mesmo porque a amiga dela falava muito nele. Aproximaram com o intuito dela ajudá-lo com essa amiga, ela era um ótimo cupido(até então). O que eles não perceberam foi que o cupido flechou o coração errado(ou certo) e sem os olhos enxergarem os dois já não conseguiam ficar sem se falar por msn, sem se verem. Ela terminou o namoro e ele esqueceu completamente que um dia já ficara afim de outra pessoa. Eles ficaram. Simplesmente ficaram. Ao som de uma música da banda preferida dos dois. E ela achou que não passaria disso. Mas eles se apaixonaram. Viveram algo que nunca tinha vivido antes. Algo intenso. Profundo. Amor de verdade. Ele conseguia fazer com que ela fosse ela mesma, realmente. Ela conseguia fazer com que ele enxergasse um mundo diferente. Eles se encontraram um no outro. E sabe, parecia ser pra sempre. Era pra sempre. Não tinha como não ser. Apesar de sempre enfrentarem muitas dificuldades e preconceitos pelo namoro duradouro dela ter terminado a pouco tempo, família entre outras peculiaridades, e ele sempre a deixava louca de ciúmes. Eles eram neuróticos. Ajudava e atrapalhava.
Arrisco-me a dizer que eles foram feitos um para o outro. Gostavam das mesmas coisas, dos mesmos programas. Das mesmas comidas e bebidas. Inteligentes e críticos. Um casal de cinema. Ele sempre a surpreendia. Ela sempre o encantava.
Mas como todas as pessoas têm defeitos, com eles não podia, nem seria diferente. E o fato de se gostarem tanto, mas tanto, fez com que ambos começassem a brigar por coisas corriqueiras, banais. E quanto mais se gostavam, mais cobravam um do outro. O que foi fugindo de controle e gerando desgaste. Por ambas as partes. Suas discussões ficaram cada vez mais intensas e acabavam sempre magoando um ou outro. O relacionamento deles foi ficando normal, brigas normais. Ofensas. Como pessoas totalmente paranóicas foram criando coisas em suas cabeças. Ele ficou com um pé atrás. Ela se encontrou lotada de dúvidas. E tem altas dúvidas até hoje. 
Não consigo chegar a uma conclusão sobre essas duas pessoas extremamente estranhas. Duas pessoas que se gostam muito. E que não sabem ao certo como expressar isso. Eles já tentaram se separar milhões de vezes. Já ficaram várias vezes sem se falarem(o que não passou de dois dias). Sentem falta um do outro como se vivessem terrivelmente longe. Não conseguem ficar sem notícias um do outro assim como respirar. Mas mesmo assim não decidiram um relacionamento estável. Ela tem muito medo. Ele não sente firmeza mais. E agora?
Não sei. Já presenciei muitas coisas das quais os dois fizeram parte. Tenho minhas opiniões sobre eles. Estranhas, mas tenho. Hoje em dia eles conversam, matam a saudade ás vezes. Mas ele não está totalmente satisfeito e as dúvidas dela não a deixaram em paz.
Sobre o fim dessa intrigante história?
Só o tempo sabe.
Ou nem ele.
Escrito em 27 de novembro de 2009.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

.sim

crianças têm vontades. adultos têm fobias.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Rotina Feminina

Chapinha. Depilação. Manicure. Cabeleireiro. Botox. Dieta. Lipoaspiração. Silicone. Maquiagem. Tintas. Marcas. Brincos. Bolsas. Peeling. Sapatos. Jóias. Implantes. Baby liss. Lingeries. Academia. Dermoabrasão. Massagem. Terapias... Ainda sim, elas não estão satisfeitas. Gastam rios para o físico. Para o fútil. É mesmo complicado entender. Fique do lado machista quanto a isso. A maioria das mulheres são seres superficiais. Supérfluos. Que se preocupam demais e se preocupam de menos. São amigas por conveniência. Se adaptam por conveniência. Vivem do que convém. Será que é tão difícil gastar dinheiro com uma boa formação social? Com buscar conhecimento? Aparentemente que para elas sim. Somos todas assim um pouco em nossas vidas. Umas mais, outras menos. E é exatamente isso que nos diferencia.
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segunda-feira, 12 de julho de 2010

O Fim (?)

Ele que não imagina o quanto ela gosta de de programas daquele tipo, todos os amigos reunidos numa mesa de bar. Não toda satisfeita, se arrumou, linda, super maquiada, de laquê. Olhou no espelho, se desejou força e foi. Eles já haviam brigado durante quase toda a semana. Mas ela não poderia recusar um convite que tanto gostava e queria. Só o que eles não sabiam é que aquela noite faria mal a ambos. Tava tudo ótimo, lugar lindo, pessoas elegantes, música ao vivo, torres e castelos de chopp. Saíram alterados na madrugada. Ela se sentia tão angustiada, e ele na defensiva, desconversando. Ela parecia já prever o fim. O relacionamento deles ficara tão clichê, que tanto fazia. Aumentou o som, trocou a música, começou a cantar e a extravasar, o que o irritou demasiadamente. Ele sabia muito bem que ela odiava desafios e mesmo assim ele o fez. Ambos irritados e bêbados. Discutiram. Feio. Ofenderam. Chegaram em conclusões opostas mas que levou ao mesmo resultado. Acabou. Sabem disso. Não dava mais. Só o que restou foi a ressaca. O leite derramado. 
Ela sabe que agora as coisas vão mudar, mudar completamente (...)
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segunda-feira, 28 de junho de 2010

inside out

"Só te digo uma coisa, e escute bem, aprenda.
Do meu coração você já tomou conta.
Amou, gostou, gozou, teve, esteve, perdeu, seu, meu,
quis, fiz, desperdiçou, retomou, entrou, ficou.
Este coração que não é mais vida quer voltar a pulsar,
quer voltar a circular, pouco sangue, quase já escasso,
então te peço, de uma vez por todas, se afaste de mim.
Suplico a você, com o desespero no olhar, ofegante e estremecida,
deixe me viver novamente, necessito de ar urgentemente,
deixe me ser inteira, ser pouca mas inteira,
se afaste meu bem, não venha mais se derramar sobre mim
com estes olhos profundos, 
já que minhas 'profundezas' você conhece bem."

E assim ela escreveu em sua mente, sem perceber que ele a lia desesperadamente.

domingo, 20 de junho de 2010

Ainda não aprendi a lidar com isso

E quando eu acho que as coisas entraram nos eixos, que está tudo lindo de novo, vejo que na verdade são somente ilusões que pairam sobre meu olhos. Nunca nada parece estar legal, estou sempre procurando vestígios para ter certeza que ainda falta algo. É dolorido confessar mas eu magoo as pessoas que eu gosto. Nas inúmeras tentativas de acertar, erro o dobro de vezes. Escuto tantas críticas, absorvo tantas ofensas, trituro palavras que já me acostumei a ouvir. Nada está certo. Se faço ou deixo de fazer, está errado. As responsabilidades que estão em minhas mãos não são minhas. Sei tão pouco lidar com isso, que mal consigo transformar os meus pensamentos em palavras legíveis. Não consigo explicar nada, não sei dar notas nem contar fatos. Não tô sabendo lidar com nada disso. Estou cansada de tantos conselhos, dos mesmos conselhos, das mesmas lástimas, de rodear e rodear e parar sempre nos mesmos lugares, com as mesmas perguntas sem respostas, com as mesmas questões, com os mesmos dramas. E minha sessão de terapia se encerra aqui, pois o que era pra ajudar, só serve pra piorar.
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Aos queridos seguidores de Por Mim Mesma peço desculpas pela falta de palavras nestas últimas semanas, esse mês tem sido turbulentíssimo. Mas fiquem tranquilos, as vozes dentro da minha cabeça não irão embora. Tenho certeza.


terça-feira, 1 de junho de 2010

Horóscopo Particular

Câncer
Não se surpreenda com a capacidade que as pessoas tem de serem falsas e mentirosas para proteger seus interesses. Leve em conta que cada pessoa procura proteger o que acredita que seja importante. Então, pare de se preocupar demais com os problemas alheios.
                                                    

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Confissões inconfessáveis

Segunda-feira, 24 de maio de 2010, 04:42
Olá minha querida, há quanto tempo não conversávamos, não é mesmo? Sinto falta de falar com alguém e estou realmente precisando desabafar. Não sei dizer ao certo como vão as coisas por aqui, talvez seja porque está tudo bem demais e eu, neurótica que sou, fico incomodada com isso. Na realidade, sempre tem algo me incomodando, nunca sei o que é, mas sei que nunca estou completamente satisfeita. Não sei se exijo demais das pessoas, ou se fico sempre esperando algo de novo, de diferente, ou se exijo demais de mim mesma e acabo me decepcionando de vez em quando. A questão é, sempre que as coisas vão entrando nos eixos, as vozes em minha cabeça insistem em não querer deixar que eu me acomode com situações cômodas. Sabe querida, o que acontece comigo aparenta ser mais complexo que para as pessoas, vejo os outros, todos parecem tão decididos, tão firmes, e eu sempre com "um pé atrás", sempre instável. Sim fofa, sei que sou paranóica e posso acabar complicando coisas simples(sempre faço isso), mas meus pensamentos sempre fogem dos seus lugares, confesso, estou com medo de mim mesma.
Eu não tenho certeza se vivo intensamente, se me apaixono de verdade, não do mesmo jeito que as pessoas se apaixonam, mas eu simplesmente não tenho certeza se amo da mesma forma com que sou amada, isso é demasiado complexo e são pensamentos que nunca me saem da cabeça. Não sei se estou feliz, não sei se eu sei  o que é felicidade de fato. Como se não bastasse, existe um passado que ainda está presente, que não me deixa em paz. Um passado que ainda não passou. E isso me prende, num meio termo, no meio de um nada, na incerteza. Diga querida, acha que isso é loucura? Insanidade? Ou qualquer coisa do gênero? Já cansei de ouvir que sou estranha, maluca, sei que penso diferente, sinto diferente, vivo diferente. Sei também que não é novidade para você nem ninguém. Mas sabe, já tem tanto tempo que é assim, estou me acostumando, as vozes na minha cabeça nunca vão me deixar, os fantasmas não vão desaparecer, e eu só espero aprender/conseguir lidar com isso. Bom, obrigada por me ouvir querida, só isso, já ajuda muito.
Um beijo.

terça-feira, 18 de maio de 2010

A meu favor

Após vários meses contendo dias curtos e corridos, o tempo agora parece estar do meu lado. Minha agenda esvaziou-se um bocado no que diz respeito a compromissos. Encontro tempo para poder ler aquele livro que havia planejado no início do mês. Tempo para ler meus emails[minha caixa de entrada continha 112 emails não lidos], tempo para meu blog e para blog dos outros também. Agora tenho tempo até para televisão, para filmes e jornais[Deus, como eu estava desatualizada] . Me sobra algumas horas para conversar demoradamente no msn. Tenho sido hiper pontual no meu trabalho, dá tempo para fazer tudo aquilo que me foi proposto até o final do expediente. Não me atraso mais às aulas, não deixo atividades para depois. Aceito os convites dos colegas de ir à choperia. Tempo para cuidar dos meus atributos, até para fazer umas comprinhas. Eu merecia mesmo.
E isso me deixa de mega bom humor, poder organizar meu próximo dia. Me sinto bem em saber, ao acordar, que vou ter horas suficientes para poder realizar tudo o que quero. Me organizar faz bem. 
Sinto que dá para viver cada minuto com mais intensidade
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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Lucid Dreams

(...) "Tive a sensação de que dormi por muito tempo- meu corpo estava rígido, como se eu não tivesse me mexido nem uma vez em todo esse intervalo. Minha mente estava confusa e lenta; sonhos estranhos e coloridos- sonhos e pesadelos- giravam de forma vertiginosa em minha cabeça. Eram muito nítidos. Havia impaciência e medo profundos, ambos parte daquele sonho frustrante em que seus pés não se movem rápido o suficiente... Havia muitos monstros, demônios de olhos vermelhos que eram ainda mais medonhos devido a sua cortês civilidade. Fechei meus olhos ainda mais apertados. Pelo visto eu ainda estava sonhando, e parecia anormalmente real. Estava tão perto de acordar... a qualquer segundo, e ele iria embora."
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domingo, 9 de maio de 2010

Águas Passadas (?)

Uma mistura de saudades e lembranças me atacam de repente. Isso tem acontecido com frequência, por que eu não sei. Os meus recentes devaneios tem a presença de vocês. Tudo pois não há nada que me faça esquecer do que fomos. O mundo era composto somente por nós três. Eu me sentia completa. Vocês somavam aquilo que eu achava impossível. Éramos diferentes, únicas, loucas, neuróticas. Éramos amigas de verdade. Amiga no sentido mais puro da palavra. O tempo com vocês era insubstituível. Era uma sede sem fim. Sentíamos necessidade de estar junto todo dia, toda tarde. Contar segredos. Detalhes. Trocar experiências. Algo que eu nunca mais tive. Talvez não seja pra vocês o que é/foi pra mim. Significa muito. Leio as cartas, vejo fotos. Tempo que não voltará, eu sei. Passou. Acabou. Não somos mais as mesmas. Não me pergunte por que eu também deixei vocês irem. Deixamos acabar o inacabável. Vejo que hoje, tentamos manter as aparências, fingimos ainda ter aquele sentimento de antes. Mas é notável pra mim o esforço que agora fazemos para esconder que acabou. Éramos as três mosqueteiras. As panteras. Fomos aquilo que ninguém mais foi. Eu dediquei anos da minha vida à vocês, somente a vocês. Chorávamos, ríamos juntas. Tudo, tudo juntas. Eu amei intensamente cada dia da nossa amizade e sinto cada minuto pela falta dela. Não é a mesma coisa sem vocês, nunca foi e nunca será. É como se um pedaço meu tivesse ido com cada uma. Mas sozinha, eu nunca conseguiria resgatar algo que não depende só de mim. Espero e torço pela nossa felicidade, aquela felicidade que sonhávamos e construíamos juntas, mas que foi interrompida por, sei lá, um deslize, quem sabe...
"Porque quando eu grito eu só escuto seu eco."
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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Palavras que apavoram

Sou uma pessoa categórica. Não gosto de rodeios e vou direto ao ponto. Há algumas palavras que me espantam demasiadamente. Palavras que para outras pessoas, são normalíssimas, são felizes. E a que está me incomodando ultimamente é a palavra namoro. Que fecha um pacote de várias outras palavrinhas que me assustam. Poxa, namoro, tão simples! Não, para mim não é tão simples assim. Sabe, não que eu me sinta pressionada, mas tenho medo dessa palavra. Não é o estar namorando, ser namorada, é o substantivo, esse rótulo, o status. Estar namorando não é o difícil, o complicado é o assumir, me rotular. Já passei por isso algumas vezes e acredito que esse seja o motivo para tanto pânico. Esse rótulo, código de barras chamado namorar estragou algumas relações. Não entendo o porque as pessoas se sujeitam a isso. Creio eu que o namorar que faz tudo cair na rotina. As coisas vão bem, lindas, para quê(diabos) pular para a etapa namoro? Poxa vida, mudanças me angustiam, e passar do "estamos juntos" para o "estamos namorando" é, sem sombra de dúvida, uma mudança. Em mim, isso tem um efeito psicológico muito grande, afinal de contas, o namoro nada mais é que uma roupa que se veste para os outros, mas que acaba afetando quem está usando. Pode ser egoísmo, egocentrismo meu, mas me apavora, só estou assumindo que mé dá medo mesmo, com ênfase no mesmo.
Eu gosto das coisas de um jeito, do jeito que são, naturais, sem rótulos, sem precisar pôr a boca no trombone, contar aos quatro cantos. Sei que chega um ponto que o namoro é necessário, mas enquanto esse ponto não chega, prefiro viver um momento só meu, só nosso, discreto e natural. Então, fica a dica.
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domingo, 2 de maio de 2010

Fofura

Bom, realidade que não sei brincar dessa coisa de selinho, mas tudo tem uma primeira vez, e este, é o meu primeiro. Tenho que agradecer a Thainá que foi um doce ao me enviar. E enviar aos blogs que eu considero doces e fofos que são:

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Eu, culpada?

Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO.
Culpa por nada, aliás.

Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois incluí na minha lista a Culpa Zero.
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Na vitrola: Coldplay

domingo, 25 de abril de 2010

Lembranças que vem do nada

Um aroma de perfume conhecido que não lembra somente da pessoa que usava, mas também dos momentos junto a ela. Um pedaço de papel com o telefone daquele amigo que se mudou para o exterior. Uma música, não, várias músicas, que te lembra uma antiga melhor amiga, um primeiro amor, uma dança louca, um porre inesquecível, uma dor que ficou guardada, um nó na garganta de saudades, momentos que não se repetirão. Uma foto, daquela viajem de formatura, as pessoas que nunca mais vimos. Uma carta, que te enche os olhos d'água. Uma folha de caderno da 8ª série, com aquelas assinaturas mais carinhosas. Aqueles bilhetinhos que nunca mandamos pra quem gostamos mas que guardamos pra quem sabe um dia enviar. Um cartão de natal. Um presente especial. Agendas antigas. Folhas amarelas. Posts que ás vezes lemos novamente, que nos arranca um sorriso de canto de boca quando se lembra das situações. Bizarrices que você nunca mais terá coragem de fazer e afins. Aquele lugar da cidade em que você passou horas na presença de uma ou mais pessoas mega importantes. Um céu estrelado. Um dia nublado. Uma lua cheia. Uma vestido social que você nunca mais usou. A escola, os dias de reunião na casa do fulano. Um filme, pipocas, amigos e sorrisos. Um filme qualquer, antigo. Uma pasta no computador, que você não abria há anos. Uma cor. Uma flor (despedaçando) que guardamos. Um ursinho de pelúcia. Um anel. Uma árvore balançando ao vento. Um vento no cabelo. Enfim, coisas bestas, bobas, estranhas, que nos trazem aquela lembrança forte, assim, do nada.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Pronto, falei

Desabafando: Acho que se encontra presente em meu corpo aquela coisa de mulher chamada tpm. Sim, pelas minhas contas deve ser isso mesmo. Não há outra causa. A temida semana de prova chegou sem que eu percebesse e ainda me pegou desprevenida. Eis o primeiro estresse. Fico com os nervos à flor da pele com conversas paralelas das quais não faço parte. Quero silêncio absoluto. Nem vento entrando pela janela. A propósito: f-e-c-h-e a janela! Juro que vai ficar tudo bem quando pararem de me chutar. Barulho de beijos estralados então? A tampa da panela de pressão da minha cabeça quase explode. Enjoei da maioria das músicas do meu mp3. Enjoei das pessoas. Enjoei dos programas. Tudo me dá náuseas. Minha impaciência chega a quase virar falta de educação. Discutir relação? Nããããao. Será que podemos deixa isso pra depois? Pelo amor de Deus. Não quero. Agora não. Não consigo organizar as ideias nem processar as informações. Quero as coisas mais do meu jeito do que antes. Tudo me incomoda. Tudo me enche o saco. Tenho perdido o controle. O equilíbrio. Ando descendo do salto. Tolerância zero no momento. Perdão. Só pode ser essa tpm.

domingo, 18 de abril de 2010

12 coisas que eu adoro em você

Adoro quando você me elogia e dá atenção a tudo que eu faço. Adoro quando você usa all star e como ele fica bem nos seus pés. Adoro seus gostos peculiares e sua preocupação com nada. Adoro quando me chama pra comer comida japonesa e quando leva kinder bueno de surpresa. Adoro seu jeito de arrumar o cabelo e de como ele não fica arrumado. Adoro os sms de madrugada e as ligações inusitadas. Adoro seu lado crítico misturado a sua criatividade. Adoro seus desenhos e quando me presenteia com algum deles. Adoro quando você não consegue dizer não aos meus pedidos mais impossíveis. Adoro todas as surpresas e como você me surpreende a cada dia. Adoro sua insensibilidade e o jeito de conseguir esconder o que sente. Mas adoro o fato de você não conseguir esconder de mim sua personalidade mais fantástica.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Warning


domingo, 11 de abril de 2010

Adoração

Manchetes que eu amaria ler nos jornais:
Organização Mundial de Saúde recomenda doses diárias de fofoca como medicamento antiestresse.
Fim de temporada de chuvas deixa rastro de arco-íris por todo país.
Programa eleitoral gratuito terá Johnny Depp e Ashton Kutcher como apresentadores.
Usar sutiã com alça de silicone é crime hediondo.
Para estimular o consumo de amendoim, pipoca, azeitona, cerveja e afins, governo decreta feriado durante TODA Copa do Mundo.
No mercado: creme que acaba permanentemente com as celulites e estrias.
Recente descoberta: ouvir música funk e coisas do gênero faz mal à saùde auricular.
Revista Scientific American: comer chocolate diariamente emagrece, faz bem para a pele e aumenta a libido.
>Nos fones de ouvido: Panic! At The Disco- New Perspective.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Fones do ouvido

Os únicos capazes de nos fazer viajar sem sair do lugar.
Uma das melhores invenções da humanidade segundo meu ponto de vista. Servem até mesmo de teletransporte. Faz esquecer o que vivenciamos no exato momento e voltar àquele dia tão especial a qual a música nos lembra.
Fazem-nos viajar onde quer que estejamos. Traz de volta momentos inesquecíveis, porém adormecidos. Serve de terapia. Nos exclui por frações de segundos do mundo real. Leva a um lugar único, só nosso. Ressuscita pessoas. Relaxa. Faz dormir. Te tira dos barulhos corriqueiros da rotina. Buzina, telefone, televisão e blá blá blá. Cria fantasias. Faz flutuar. Por um movimento nosso, tira-nos da mais insuportável conversa alheia. Te salva daquela voz chata, da discussão ao seu lado, da barulheira das crianças, das pessoas efusivas, dos gritos ensurdecedores. Te salva daquele assunto o qual você não tem interesse. Nada como fones de ouvido, nada como aquelas músicas, pra trazer de volta tudo aquilo que passou e não volta mais. Nada como fones de ouvido, para nos retirar desse lugar que não queríamos, e levar aonde realmente desejaríamos estar. Os meus preferidos, o meu teletransporte.

terça-feira, 30 de março de 2010

Prólogo

"...mas esse sempre foi o meu jeito. Tomar decisões era a parte dolorosa para mim, a parte que me angustiava. Mas depois que a decisão era tomada, eu simplesmente a seguia - em geral com alívio de ter decidido o que fazer. Ás vezes o alívio era tingido de desespero. Mas ainda era melhor do que lutar com as alternativas."

domingo, 28 de março de 2010

Fim de semana

(...) Fiz o possível para não ir, eu não queria ir mesmo. Mas o que uma boa filha não faz para agradar um pai carente? Tentei pensar: será apenas uma noite e um domingo qualquer, passa rápido. Coloquei algumas coisas necessárias na bolsa do tipo: fones de ouvido, um livro, escova de dente. Levei também meu travesseiro o qual poderia resolver uma possível péssima noite de sono. As pessoas que foram juntamente comigo e meus pais não são as melhores de se passar um final de semana, nem chegam perto da minha faixa etária mas enfim, tentei ser absurdamente otimista. Chorei um pouco durante a viajem o que fez com que meu pai olhasse rapidamente o retrovisor, eu usava grandes óculos escuros mas pelo que percebi ele fez uma cara de desaprovação e quem sabe ficou com sua consciência pesada. Quando chegamos, a primeira coisa que fiz foi verificar se meu celular estava com linha, sem sucesso. Como pude pensar por uma fração de segundo que tinha área de cobertura naquele fim de mundo? Pronto, eu estava incomunicável. Fui fazer o papel de moça de família e fazer cara de feliz para cumprimentar os donos da casa, um casal da terceira idade. Menti que estava adorando e sorri muito forçadamente. O lugar era bonito, cheirava bem e tudo estava muito organizado. Menos mal, pensei. O casal era hospitaleiro e gentil, lembrava meus avós. Acomodei-me e fiquei monossilábica. E claro, eles foram fazer tudo que se tem direito num rancho (quando se tem também mais idade) pesca, churrasco, roda de viola com fogueira e tudo mais. Minha pequena sorte era que havia uma tevê pra que eu pudesse no mínimo tentar me distrair, uma vez que tevê em fim de semana só não é pior que o lugar que eu estava. Fiquei pensativa e depois fui ler um pouco. Fui amigável com as pessoas que me rodeavam, sentei e alimentei-me mais que devia. Fiquei atônita com a grande variedade de comida. Fui me alojar no quarto de hóspedes que haviam preparado para mim. Era pequeno com duas camas da solteiro, um armário e uma cômoda. Estava limpo e cheiroso. Fiquei satisfeita de pelo menos não ter que dormir no mesmo quarto que meu pai que ronca como um leão. Tomei um banho gostoso e deitei, estava nauseada. Fiquei rolando por uns instantes mas logo caí no sono. Acordei umas duas vezes durante a madrugada, mas logo adormecia novamente. Fui a última a acordar e fiquei novamente estupefata com o banquete de café da manhã. Estava ficando mais tranquila e alegre lembrando que aquilo duraria apenas mais algumas horas. Todos estavam caminhando pelos hectares do local enquanto eu lia mais alguns capítulos do livro. Enfim, fomos almoçar e meus pais vieram me dizer pra arrumar as coisas que estavámos quase saindo. Ufa. Óbvio que arrumei tudo rapidamente e almocei na mesma velocidade. Começaram a guardar as coisas e por fim, nos despedimos do casal que ficaria. Os abracei e ri, agora sem mentir e forçar. Entrei no carro cansada, suada. Olhei os olhos de um pai hiper satisfeito e pensei: não foi um sacrifício tão grande e meu papel está cumprido. Enfim, estou em casa, pensando que valeu a pena o programa de família por ver sorrisos de pais felizes por um fim de semana apaziguável.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Segundo Vinícius

Os homens bons, são feios.
Os homens bonitos, não são bons.
Os homens bonitos e bons, são gays.
Os homens bonitos, bons e heterossexuais, estão casados.
Os homens que não são bonitos, mas são bons, não têm dinheiro.
Os homens que não são bonitos, mas que são bons e com dinheiro, pensam que só estamos atrás de seu dinheiro..
Os homens bonitos, que não são bons e são heterossexuais, não acham que somos suficientemente bonitas.
Os homens que nos acham bonitas, que são heterossexuais, bons e têm dinheiro, são covardes.
Os homens que são bonitos, bons, têm dinheiro e graças a Deus são heterossexuais, são tímidos e nunca dão o primeiro passo!
Os homens que nunca dão o primeiro passo, automaticamente perdem o interesse em nós quando tomamos a iniciativa.
" Homens são como um bom vinho. Todos começam como uvas, e é dever da mulher pisoteá-los e mantê-los no escuro até que amadureçam e se tornem uma boa companhia pro jantar "
de Moraes.

sábado, 20 de março de 2010

It's not a love history, It's a history about love

Eles se gostam. Sim, todos sabem e veem que se gostam. Eles são parecidos mas no fundo são o oposto. Ele deposita toda sua confiança e ela toda sua insegurança. Ele se entrega por completo e ela tá sempre pela metade. Ele teve absoluta certeza desde o primeiro dia e ela tem dúvidas até hoje. Rótulos e formalidades não é bem o forte dela. Assumir tem sido o que ele quer a algum tempo. "Ainda não, acho que não agora, não estou pronta ainda, espera mais um pouco" são alguns dos argumentos dela. Ou ele tem paciência porque a ama ou a ama porque tem paciência. Ela complica as coisas mais fáceis. Ele tem o dom de facilitar as coisas mais complicadas. Ela o ama por não conseguir ficar longe ou não consegue ficar longe porque o ama. Discutem. Se amam. Se entendem. Brigam. Confundem. Demasiado complexo. Interessante. Nada clichê.
E assim começou e assim continua sendo.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Do contrário

Sim, eu sei que sou uma pessoa muito instável. Não é novidade. Mudo de opinião com frequência. Quero, logo não quero mais. Acho que este post pode mostrar isso. Há pouco, estava degustando uma salada depressiva. Mas acho isso meio infantil. Sei o que andei passando. Mas não é motivo pra tanto. Hoje acordei diferente. Pensando diferente. Quem escreveu salada de depressão foi uma pessoa fraca, triste. Mas eu não sou assim. Não posso afugentar-me posso? Nem quero. Estou viva. Sou jovem. Tenho ideias. Tenho planos. Estou otimista. Quero mostrar o que eu tenho de melhor. O que eu posso fazer de melhor. Quero impressionar pessoas. Eu ainda não encontrei o caminho certo, mas por que deixaria de continuar procurando? Resolvi resgatar aquele potencial que estava guardado aqui dentro. E outros valores também.
"Eu sei o gesto exato, sei como devo andar
Aprendi nos filmes pra um dia usar
Um certo ar cruel, de quem sabe o que quer
Tenho tudo planejado pra te impressionar..."

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Salada de depressão

Tédio. Lágrimas infinitas. Horas que demoram a passar. Masoquismo. Dias completamente sem cor. Madrugadas sem graça. Falta de ânimo. Frio. Sinto muito a sua falta. Sem fome. Músicas deprimentes. Comendo doritos com fanta uva em pleno sábado a noite. Assistindo filmes repetidos. Ocupando o tempo com o estudo. Saudades. Saudades. Sem sal. Sem tempero. Olhando fotos. Relembrando. Falta de coragem. Falta tudo. Incompleto. Faltando pedaço. Sem companhia. Só. Completamente sozinho. Solitário. . Triste. Sem sorrisos sinceros. Socializando por conveniencia. Monossilábico. Desespero. Frio na barriga+nó na garganta. Choro. Televisão. Cama. Insuficiente. Fundo do poço.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Noção é algo bem interessante

Chega um determinado tempo em que você não se surpreende com mais nada. Logo eu, que sempre amei surpresas. Enfim, é outra história. Mas polemizando, nada mais me assusta, ou me arranca suspiros. Muito pelo contrário, tenho esperado muito do óbvio. Falando de pessoas então, vixi. Houve um tempo, recente até, em que me escandalizava com a falta de bom senso do ser humano, de alguns é claro. Fato que, a frase mais interessante e óbvio, a que mais gosto que já postei no meu twitter é: noção e bom senso são coisas que nunca deveriam faltar na prateleira de um supermercado. É indispensável gente! E sabe por que deveria vender em mercados ou até farmácias? Porque ou as pessoas não tem mesmo, ou não usam. Eu faço questão de olhar a todos com igualdade e coisa e tal, mas cá entre nós, capacidades todos tem, inteligência é um dom que pouquíssimos sabem apreciar, mas noção, noção nunca poderia faltar numa pessoa. Os motivos pelos quais estou mencionando essa indelicadeza da população é que eu me encontro todos os dias rodeada de pessoas assim. Inclusive pessoas as quais já até foram grandes amigos. Chega a ser muita falta de noção e bom senso para uma pessoa só. Me espantava, juro. Não mais. Espero qualquer coisa agora. Ando até preparada. Ainda me impressiona o fato de algumas pessoas com quem as quais eu sou obrigada a conviver e a engolir o quão inconvenientes elas são. Juro que, se eu tivesse oportunidade para um bate-papo com esses certos fulanos, iria até mesmo aconselhar, como pessoa sensata que sou. Falta ética, sabedoria, pudor e mais outras coisinhas sérias em alguns. Nada mais me aborrece, farei o esforço de ainda tentar acreditar na boa índole dos seres humanos, mas alguns, infelizmente, não me convencem do contrário, não mais.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Assim


Sem regras. Sem exceções. Sem mas. Sem vírgulas. Sem objeções. Sem argumentos. Sem mais. Querido, quando eu te vejo eu me vejo.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Melhores de 2009

Impossível lembrar de tudo. Enfim, na minha opinião:
Melhor Presente do ano: Um álbum de fotos e um jeans colcci
Melhor Livro: Harry Potter and the deathly hallows
Melhor Filme: Nick & Norah
Melhor Compra do ano: All Star Premiere OX W
Melhor Comida: Macarrão ao alho e óleo
Melhor Bebida do ano: Chopp
Melhor música: Spaceman e My Propeller
Melhor cd do ano: Humbug-Arctic Monkeys
Melhor Viagem: em maio para Uberaba-MG
Melhor download: CD Day & Age do The Killers
Melhor programa de tv: Quinta Categoria
Melhor balada do ano: Baile de formatura da turma de pedagogia da Uniube
Melhor look do ano: vestido coquetel+sandáliagladiadora
Melhor site: jacksonpollock.org
Melhores amigos do ano: Denise, Priscilla e Douglas
Melhor brinde: Viva la vida
Melhor frase: Se eu pudesse faria o mundo se guiar pelos ouvidos ao invés dos olhos- Joss Stone

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Um doce

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Efeito contrário

É fato. Há pessoas que simplesmente não conseguem entender ou processar a ideia de que nós, quando colocamos sentimentos, sacrificamos coisas, situações muito importantes por essas pessoas. É um tanto complexo, mas ás vezes, fazemos isso sem perceber. Estar diante de uma decisão, uma escolha onde há duas ou mais opções já não é nada fácil [para seres humanos como eu, por exemplo], quando tal decisão envolve pessoas importantes - Pausa - Definamos pessoa importante: aquela que desperta sentimentos agradáveis, que faz bem ao outro, que cativa, faz feliz, necessita de sua presença... - quando tal decisão envolve pessoas importantes a situação vai ficando cada vez mais difícil, óbvio que, nós tentamos fazer com que todos saiam ganhando depois de decidir. Sentimentos são coisas bizarras, nos transformam, nos surpreendem, fazemos coisas as quais chegamos a desconhecer e em situações parecidas não é diferente. Sacrificamos escolhas, o que sentimos, em favor do outro, para proteger o outro, para que o outro fique bem. Enfim, esquecemos de nossas razões e deixamos de pensar em nós mesmos para pensar no outro, na felicidade do outro. E não que essa escolha seja algo que de essa outra pessoa aprove, quem dera, em diversas vezes, escolhemos contra a vontade do outro porque o outro também está de fato pensando em nós. Entende? É complicado. Nasce daí um outro sentimento, a mágoa, acompanhada da decepção, por estar, muitas vezes, decidindo em nome do bem estar de outra pessoa, esta que por sua vez discorda de tal decisão. Isso é sentimento sim, um sentimento bom, caridoso até, mas que muitas vezes ninguém consegue compreender. Eu confesso que estou tentando, tentando fazer com que algumas pessoas que são de suma importância para mim entendam a ideia de que faço muitas coisas, algumas erradas, muitas escolhas contraditórias pensando nelas, sempre nelas. Acabo magoando, fico magoada, mas são essas pessoas que movem minhas decisões, são por essas pessoas, que procuro ser uma pessoa melhor e quem sabe favorecer relações harmoniosas no futuro.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Se conselho fosse bom... a gente não dava, vendia

"A vida é curta, quebre regras, perdoe rapidamente, beije demoradamente, ame de verdade, ria descontroladamente e nunca pare de sorrir, por mais estranho que seja o motivo.
E lembre-se que não há prazer sem riscos.
A vida pode não ser a festa que esperávamos,
mas uma vez que estamos aqui, temos que comemorar!!!"
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saudades foram feitas para serem matadas antes que elas nos matem. E confesso, não gosto da ideia de sentir saudades sempre, uma hora ela acaba me consumindo.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Groove

Que minha vida é mais complicada que a teoria do SUS não é novidade pra ninguém. Mas sou um tanto quanto responsável por isso também. Cansei de relevar. De deixar pra lá. De tanto faz. Resolvi levantar para brigar com meus pensamentos e sentimentos. Eles vão ter de ceder. E ai deles se não cederem. Vai ser do meu jeito agora.
Sobre o ano novo: Vamos comemorar por estarmos vivos e jovens.