terça-feira, 26 de junho de 2012

Mais uma primavera

Eu confesso que acho essa coisa de aniversário meio clichê. Com a criação das redes sociais ficou ainda mais fácil para essas pessoas "se livrarem" de dar os parabéns, é algo rápido, você digita qualquer coisa e clica em enviar. Pronto, você já fez sua parte. 
Polêmicas à parte sobre redes sociais+aniversários, eu estou feliz. Quase completa. Acho que estou numa idade linda, vivendo momentos únicos, me realizando aos poucos. Compraram mais uma velhinha pro meu bolo, mas não me sinto mais velha, e sim mais madura e experiente. Já dizia Shakespeare. 
Enfim, o que pedir antes de soprar? Consigo pensar em tantas coisas, detalhes, algo pra fazer realmente a diferença. Não sei, eu quero viver muitos anos, ter uma saúde de ferro, sucesso profissional, me realizar amorosamente, emagrecer uns quilogramas, ser menos sedentária, estar sempre ao lado das pessoas que eu gosto... ah, é isso e mais um pouco. Mas antes dos pedidos e de soprar as velinhas, quero agradecer. Por mais um ano de vida, alegrias, choros, amadurecimento, grandes experiências, agradecer às inúmeras gargalhadas, aos abraços apertados, às críticas construtivas, aos chocolates ingeridos, a todas as coisas positivas que aconteceram e que me marcaram... Que venha mais um ano. Que venha muitos anos, pois estou cheia de vontade de viver!

sábado, 23 de junho de 2012

Ei, por favor, não leve nada muito a sério por aqui...

90% é ficção, 9% inspiração de terceiros e 1% realidade minha.

Obs. 1: Sabe-se lá a qual porcentagem esse post pertence.
Obs. 2: Visto minha habilidade matemática, a conta pode não ser exatamente essa.
Sem mais.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Falando em autodefinição...

Eis que surge esse meio-texto da famosa Tati Bernardi, um tanto quanto clichê, daqueles que todas pensam 'isso foi feito para mim', mas apropriado, simpatize-se:
Sou pessoa de dentro pra fora. Minha beleza está na minha essência e no meu caráter. Acredito em sonhos, não em utopia. Mas quando sonho, sonho alto. Estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente.Sou isso hoje…
Amanhã, já me reinventei. Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim. Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina… E vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar… Não me dôo pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada. Não suporto meio termos. Sou boba, mas não sou burra. Ingênua, mas não santa. Sou pessoa de riso fácil…e choro também.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Dramas, mode: on.

Ela observava as gotas de chuva caírem sobre o vidro da janela lateral do carro, com a mão repousada no queixo e o cotovelo fletido, enquanto ele dirigia calmamente por ruas desertas. Então ele foi diminuindo a velocidade para estacionar o carro, rodou a chave e puxou o freio de mão. E aí ela já sabia: ele queria conversar. Os dois estavam em silêncio desde saírem do jantar, ambos levemente embriagados. Ele baixou o volume da música e ela não gostou. Se posicionou de forma a parecer confortável e olhou para ela, calmo.  Ela retribuiu o olhar, com medo, esperando que ele começasse, estava um tanto cansada de sempre ter que ser aquela que iniciava o assunto. Por hora, ele nada disse, mas continuou fitando-a com rosto inexpressivo. Foi quando ela suspirou, impaciente, deixando claro que as coisas não iam bem. De uma forma sempre neurótica ela buscava explicações de como o relacionamento parecia fluir e hora e meia voltava e parava no mesmo lugar. Aqueles jantares que frequentemente eram prazerosos estavam se tornando tortura. Um jeito forçado de socializar o romance publicamente. 'Talvez é por isso que sempre saímos bêbados dos lugares' ela pensou, porque não havia mais conversa, mais sorrisos, eles comiam e bebiam em silêncio. Ela super produzida, se vestia para quem? O olhar dele distante, nos carros que passavam do lado de fora do restaurante, quem sabe. Seus devaneios já estavam distantes quando ele resolveu perguntar: O que está acontecendo com você? Com a gente? Por alguns minutos ela permaneceu em silêncio, sem conseguir digerir a pergunta. Então, voltou o olhar de encontro ao dele, aquele par de olhos infinitamente verdes, calmo, cansado, meio frustrado até. E só conseguiu dizer: Eu ainda te amo. Com ênfase em ainda. O silêncio retornou e dessa vez ele quem suspirou, profundo. Eles sabiam que volta e meia as coisas desandavam, todo relacionamento tem seus altos e baixos, refletiam. Nem tudo são rosas e vinho tinto, nem sempre na verdade. Mas eles ainda estavam ali, um pro outro. Olhares que confessavam tudo que a boca escondia. Porque ambos sabiam, que a vida, na realidade é isso, altos e baixos, dificuldades e frustrações, neuras e dramas. Mas que aquele chamado de amor, deveria superar, pois só então estaria completo e só assim a chamada felicidade ficaria de vez na vida deles.

segunda-feira, 11 de junho de 2012