uno, dos, tres... catorze!

andei pensando se existem coisas irreais. Sabe? imaginárias, fictícias. Tudo que se vê hoje tornou-se tão normal, nada mais assusta. Seja na tv, no rádio, dentro de casa! acontece o impossível, o não real. Pensando assim, me vejo vivendo uma ficção, especificando mais o agora, um conto-de-fadas. Nessa história de faz de conta, estou rodeadas de gente que eu gosto e que gostam de mim, tenho um emprego estável, tenho orgulho por estudar o que eu gosto, tenho um namorado fantástico, sou maior de idade e faço o que eu quero, o que mais alguém poderia querer?? é faz de conta, é egocentrismo. Pode ser que esteja em frente a um espelho, mas não estou falando da minha realidade, estou vendo minha ficção. Minha família, meu emprego, meu namorado, meus estudos... algo que não se descreve. Estou começando a crer que sou mais fria do que pareço ser, e estou vendo que não estou escrevendo coisa com coisa.
P.S título do post: só porque estou ouvindo, e sei seu significado.
Enfim só quero responder uma questão que ouvi: sou eu quem dá as cartas aqui.
Tudo bem, você quem dá as cartas, mas sou eu quem está com o baralho.