quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Implicâncias contidas de ambientes indesejáveis

Eu acho que salão de beleza é o seguinte: umas amam, outras odeiam. Bem categórico mesmo. Eu detesto. Preferia fazer tudo em casa, embora isso não seja tão possível. Claro que, de uns anos pra cá eu tenho ficado cada vez mais vaidosa, sempre maquiada e de cabelo arrumado, mas a verdade é que nunca gostei de salão de beleza. Faço o possível pra passar o maior tempo sem ter que ir a um. Até pouco tempo achava futilidade total, como hipster totalitária que eu era, gostava de tudo no mais natural possível, e eu tinha aquela impressão horrorosa de que salão de beleza te mascarava e te deixava 'falsificada'. Além dos assuntos terribles de todas as mulheres presentes, sim, os assuntos mais fúteis que você puder imaginar estão nessa roda, sem lembrar que todo mundo fica olhando pra você, como seu cabelo tá seboso ou suas unhas horrendas, e você se sente o monstro do lago Ness. Mas o mais medonho em salão de beleza pra mim são as dores que se tem de passar até ficar linda. É um sofrimento dos infernos pinçar sobrancelhas, retocar a raiz (porque ninguém penteia suas madeixas tão bem quanto você mesma), depilar? É o fim do universo doloroso. Salão de beleza é isso: você deitada na maca quase chorando de dor, enquanto as outras mulheres perto de você estão naquele papo superpop. Caramba, eu conto os minutos pra sair de um salão de beleza até hoje, tipo: ufa! que alívio, vou logo embora daqui.
Todavia, salão de beleza é um mal necessário. Eleva (e muito) nossa auto estima. A gente sofre, mas ficamos lindas. Hoje é um dia desses pra mim, de 'tortura prazerosa', lá vou eu pro salão... Me desejem sorte, hehehe. 

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