terça-feira, 28 de junho de 2011

notifica-se

venho através deste notificar o quanto estou feliz. mês lindo assim como desejei. e (quase) tudo dando certo. reta final de estágios e duas semanas inteirinhas de férias. nada a reclamar do clima, o frio está exatamente como eu queria. congelando! meros detalhes sórdidos através de notícias que se tornarão insignificantes. i'm with you my sweet. sem mais. agradeço. a mim. a você. a tudo. a tudo que veio pra ficar. tudo que veio pra fazer-nos felizes!

domingo, 5 de junho de 2011

i can?

eu posso não estar mais cabendo dentro de mim de tanta felicidade? posso ter um final de semana perfeito como foi esse? posso ouvir tantos "amo você" num mesmo dia? eu posso aceitar pedidos de casamento inusitados? posso sair gritando e pulando pela rua? posso dormir no seu ombro mais um milhão de vezes? posso sentir tanta coisa ao mesmo tempo? posso desejar tudo? eu posso parar o tempo? posso te guardar na caixinha? posso esquecer o resto? posso fechar o olhos e suspirar? posso massagear nosso ego? eu posso? querer ficar aqui, pra sempre? 
sim. eu posso.

"...coração não é tão simples quanto pensa, nele cabe o que não cabe na despensa.
cabe o meu amor. cabem três vidas inteiras. cabe uma penteadeira...
cabe nós dois."

quarta-feira, 1 de junho de 2011

chega mais

só porque eu adoro o mês de junho. suspeitas à parte. junho é o mês dos namorados. o mês do frio. o mês de santo antônio e das festas juninas. é o último mês antes das férias. junho é o mês. do aniversário do meu namorado. e do meu também!
é ou não é (para ser) um mês lindo?

quarta-feira, 18 de maio de 2011

anticipation has the habit to set you up for disappointment

sábado, 14 de maio de 2011

droga






você é tudo que eu sempre quis.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

o morno


Queria muito viver bem a vida, mas esquecia apenas de viver. Passava o dia olhando pra parede e não via nada acontecer.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

colapso

'- Droga - pensou ela, ao se dar conta. - Acho que estou tendo um colapso nervoso.
Correu o olhar pela cama onde estava jogada. Seu corpo havia muito necessitado de um banho espalhava-se sobre o lençol havia muito necessitado de uma troca. Lenços de papel encharcados e amassados atulhavam o edredom. A poeira se acumulava sobre um arsenal intacto de chocolates em cima da cômoda. A televisão no canto bombardeava sem trégua a programação da manhã. Opa, colapso nervoso, sem a menor dúvida.
Mas algo estava errado. O que seria?
- Sempre achei... - ela arriscou. - A verdade é que sempre esperei...
Do nada, ela soube.
- Sempre achei que seria melhor do que isso...'

quinta-feira, 7 de abril de 2011

caindo no esquecimento

estou na faculdade e acabei de fazer uma prova "daquelas". essa semana estou no mesmo gênero de pessoas que precisam que o dia tenha 35 horas. pelo lado bom, minha cabeça tem menos horas para latejar. sim, isso tá ficando frequente e começando a me assustar, minha cabeça dói e a cada batimento cardíaco, um latejar maior. tal evento pode se referir aos nervos-à-flor-da-pele, aos projetos imaginários não realizados, às metas que só ficam nos sonhos. embora as coisas estejam tão intensas e viradas do avesso, tranquila estou, anestesiada. eu quero uma bebida forte.quero falar do desnecessário, quero esquecer tudo que me aflige. não quero entrar em detalhes que só fazem me machucar. só quero, cair em esquecimentos. tudo. completamente. sem exceções.

sexta-feira, 25 de março de 2011

there is a light that never goes out

take me out tonight, where there's music and there's people who are young and alive, driving in your car. i never never want to go home, because i haven't got one. anymore. take me out tonight, because i want to see people, and i want to see lights, driving in your car please don't drop me home, because it's not my home, it's their home and i'm welcome no more. and if a double-decker bus crashes into us, to die by your side such a heavenly way to die. and if a ten-ton truck kills the both of us, to die by your side well, the pleasure and the privilege is mine. take me out tonight, take me anywhere, i don't care and in the darkened underpass, i thought "oh god, my chance has come at last". but then a strange fear gripped me and i just couldn't ask. take me out tonight, take me anywhere, i don't care, just driving in your car i never never want to go home because i haven't got one. i haven't got one.
The Smiths
digna deste momento.

segunda-feira, 21 de março de 2011

24-25

as horas estão demorando tanto a passar que chega a me irritar. deve ser o fato de eu não estar vivendo-as e sim, vendo e esperando-as passar. nunca fui tão figurante da minha própria vida como agora. até parece que estou em um daqueles bancos de madeira trabalhados lateralmente assistindo o decorrer da minha vida. a diferença de um figurante "original" a mim é que figurantes recebem uma mísera quantia por serem simplesmente, figurantes; por pelo menos, aparecerem. já eu estou fazendo isso de graça mesmo. voluntário. e nem estou aparecendo. estou realmente passando despercebida. e há dias em que as vozes dentro da minha cabeça estão agitadas em relação a esse papel que estou interpretando. hoje é um desses dias. na verdade acho que estou mesmo é esperando. mas não sei o quê. uma atitude? uma surpresa? uma palavra? um olhar? não sei. estou esperando pra ver se algo acontece. sem fazer absolutamente nada. aliás estou fazendo sim, enfim, deixa essa parte pra lá. mas estou esperando. sentada, esperando flores e um convite. um convite pra levantar desse banquinho e viver.

She'll be gone soon
You can have me for yourself
But do give
Just give me today
Or you will just scare me away
What we build is bigger
Than the sum of two