E depois de hesitar por um pequeno instante eu disse: sim. Sim, vamos fugir daqui. É realmente isso que estamos precisando. Ir pra longe, só nos dois. Juntar o útil ao agradável. A oportunidade é essa, então eu aceitei agarrá-la. Porque é preciso.
Deixamos o comodismo falar mais alto nas últimas semanas, gerando outros problemas rotineiros e brigas corriqueiras. E culpando a agenda e compromissos os quais nos deixavam com o nível de estresse elevado, viramos vítimas de um relacionamento mal interpretado, gelado e despencado na rotina. A confiança que levamos semestres para alcançar está se deixando levar por disparates, vindas de telefones, internet ou mesmo de qualquer lugar. A cumplicidade foi afetada e as coisas foram saindo do nosso controle tático.
O que mais deveríamos fazer? Fingir que nada estava acontecendo? ... Eis que agora surge uma luz, ou melhor uma sugestão feita por você, um pedido peculiar a lá excitante, uma ideia incerta e arriscada, vinda de alguém tão racional.
Pois sim, eu vou. Vamos fugir pela manhã, antes da neblina baixar.
Essa fuga vai nos ajudar a espairecer, esfriar, e quem sabe, aquecer novamente.
A única fuga possível é a que justamente nos leva ao encontro.
ResponderExcluirGK
Ministério da saúde adverte: fujir de vez em quando faz bem à alma, ao coração e à cabeça. Mas não se esqueça, voltar é preciso para que não sejam grandes os efeitos colaterais. Amei!
ResponderExcluirCaraca. Bem me vi. E sem possibilidade de fuga...
ResponderExcluirNossa, adorei o texto, se encaixou em mim! Precisando fugir também daqui haha
ResponderExcluirÉ por isso que me expresso no blog ^^
Muito bom seu texto!
Beijos
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