terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Terça-feira, 19 de janeiro de 2010 às 19:19

De algum modo você me completa. Você com seu jeito mandão e eu com a minha teimosia. Eu com minhas manias, meu ciúmes e meu silêncio, você com as palavras, com todas as respostas e com toda a razão. Você com a estratégia e eu com os números. Eu te ensino a ter paciência e você me e mostra a liberdade. Nossas cartas, nossas músicas, nossas lembranças, nosso jeito, tudo é tão extremamente diferente. E a palavra extremamente nos descreve quase perfeitamente. Somos dois extremos de uma mesma corda. Nós com nossa confusão e nós com nossas confusões.

Para você eu sou a esperança e para mim você é a salvação. Para você eu sou o Idiota e pra mim você é uma lindeza. (Acho que o próximo texto será sobre a minha idiotice). Eu com minhas piadas totalmente sem graça e nas piores horas e você com suas mordidas doloridas que me deixam com marcas horríveis pelo corpo. Com você me sinto bem, me sinto único, apesar de todos os pesares. Você me torna melhor, me torna mais feliz.

As cores voltam a surgir quando você sorri. O mundo brilha quando você me abraça. E me sinto seguro quando você segura minha mão. Sua presença por si só me tranqüiliza. Ao seu lado, todas as noites são aconchegantes. Todos os dias são uma guerra. Todos os jantares, almoços, são perfeitos. Todos os lugares são belos. Todas as comidas são salgadas.

É por essa sua estranha perfeição que eu continuo insistindo. Minha medida, minha certeza, minha cor, meu ar. A perfeição perfeita para mim. Sem nenhuma razão, sem nenhuma prova, sem nenhum por quê. Longe de você seria tão ruim. Longe seria tão imperfeito que já não imagino meus dias sem você. Convivo contigo há pouco tempo, mas esse pouco tempo, tão conturbado, me deu a sensação de que te conheço a uma eternidade. Apenas te sinto tão próxima que já não sei mais quem é você e quem sou eu. E somos tão diferentes que nos tornamos iguais.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Resumindo,

eu não sou uma pessoa feliz.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

"Prefiro não fazer nada o resto da vida do que ter meu nome vinculado a algo medíocre."
Adam


sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Estive pensando...

... acho que eu não me encaixo mais nesse mundo.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Hahahaha

Oi mundo, deixa eu te dizer uma coisa considerável: existiu um dia onde me importei com o que as pessoas pensavam a meu respeito. Me importava a ponto de seguir o paradigma das pessoas que se julgam comuns e normais para conseguir me encaixar na sociedade de maneira aceitável por todos. E cara, isso te aprisiona pra caralho. O que quero que você entenda, mundo miserável, é que eu apertei a tecla do foda-se faz tempo.
Então presta bem atenção quando eu digo que tô me fodendo pra você e seus habitantes vazios. Tão vazios que chegam a ser anônimos. Filhos, vocês nunca vão conseguir entender o que é ser livre de verdade, até que parem de se importar com que o outro pensa, quem o outro é, e o que ele quer. Dane-se o sistema e principalmente, pro inferno as pessoas que fazem parte dele.

Nota infeliz do dia: se consigo sentir algo, é pena.(tsc tsc)
Dica feliz do dia: mantenha perto de você somente pessoas ricas em conteúdo.

domingo, 5 de janeiro de 2014

No fim das contas

Bem sei que ainda não inventaram nada capaz de mudar o passado. E sei que isso não é argumento válido para justificar os erros cometidos. Erros que só se tornam erros quando a gente se arrepende. A vida é cheia dessas coisas de fazer com que tenhamos de decidir sobre algo sem nos dar a posição consequente do ato. E é isso que torna toda escolha um caminho difícil e escuro, onde não sabemos o que vamos encontrar e nem a sequência ou conseqüências que vamos ter de lidar. Não me importa mais o passado, eu consegui lavar minha alma e equilibrar as coisas. Sei o que devo levar adiante e o que deixar no passado. Sei que você é a pessoa certa pra mim, mesmo depois de tantas marteladas tortas. Sei que o que sinto é um amor incondicional de viver sempre ao seu lado. E o tempo que levei pra entender isso, as coisas que tive de passar e fazer para que isso entrasse de vez na minha cabeça, todas as neuras e reviravoltas, tudo foi um mal necessário. Necessário para reforçar meus sentimentos, para me dar mais firmeza do que eu realmente quero. Do que eu realmente sempre quis mas que por algum motivo ou medo não me deixava acreditar e aceitar por inteiro. Humildemente eu não sei nada do futuro e não posso te prometer nada, tudo o que temos é o agora. E agora eu sei. É tudo o que me importa. Eu sei que é você. Que sempre foi. Ao seu lado me sinto segura, feliz, respiro melhor. Só ao seu lado posso ser eu mesma inteiramente. Sou a mulher de maior sorte nesse mundo. De ter você, e de você me aceitar. Novamente e mais uma vez. E de novo. E só assim eu posso sempre amadurecer. E só assim que nosso amor tem essa força toda. E nada mais vai mudar isso. Porque a gente se ama. E ponto final.   

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Só tenho uma coisa pra falar

"As melhores coisas da vida, não são coisas."


quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Eu odeio gente chique, eu não uso sapato

Mas que se foda.
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Impressionante como poucas palavras fazem tanto sentido. Tão coerente e tão cabível neste lugar e neste momento.


quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Prazer, Holden.

Aí, bolei o que é que eu devia fazer: ia fingir que era surdo-mudo. Desse modo, não precisava ter nenhuma conversa imbecil e inútil com ninguém. Se alguém quisesse me dizer alguma coisa, teria de escrever o troço num pedaço de papel e me entregar. Depois de algum tempo iam ficar um bocado aporrinhados de ter que fazer tudo isso, e aí eu nunca mais precisaria conversar pelo resto da minha vida. Todo mundo ia pensar que eu era só um infeliz dum filho da mãe surdo-mudo, e iam me deixar em paz sozinho. Me deixavam botar gasolina e óleo na droga dos carros deles, e me pagavam um salário para fazer isso. Com o dinheiro que fosse ganhando, construiria uma cabaninha para mim em algum lugar e viveria lá o resto da vida. Ia fazer a cabana bem pertinho de uma floresta, mas não dentro da mata, porque ia fazer questão de ter a casa ensolarada pra burro o tempo todo. Cozinharia minha própria comida e mais tarde, se quisesse casar ou coisa parecida, ia encontrar uma garota bonita, também surdo-muda, e nos casaríamos. Ela viria viver comigo na cabana e, se quisesse me dizer alguma coisa, teria de escrever numa porcaria dum pedaço de papel, como todo mundo. Se tivéssemos filhos, iam ficar escondidos em algum canto. Podíamos comprar uma porção de livros para eles e nós mesmos íamos ensiná-los a ler e escrever.

Certo. Eu sempre soube que ia acabar ficando meio deslocada em qualquer lugar que eu estivesse simplesmente pelo fato de possuir  gostos peculiares a bastante particulares. E claro, por também ser chata além da conta. Mas vejamos, as coisas têm piorado. Tenho ficado cada vez menos sociável, mais afastada, mais calada (?) e muito mais observadora. Eu acredito que isso ocorre gradativamente devido ao simples fato de que eu tenho, na minha modesta opinião, ficado mais inteligente. Sim, é meio complexo. Tenho me desviado de coisas banais, clichês e de gosto comum. E creio eu, que essas escolhas, seja por leituras mais difíceis, filmes complicados, músicas para ouvidos afiados e com certeza por experiências digeridas muito lentamente que me proporciona esse feedback de conhecimento acima da média. Você percebe que começa a ficar mais inteligente quando começa a se afastar das pessoas ou ter medo delas. E começa a entender aquelas pessoas que foram sempre reclusas (e acaba se perguntando: por que eu não me aproximei desta pessoa em específico?). O negócio é que, você fica meio alienado nos assuntos comuns de qualquer indivíduo merda. Não espero que ninguém me entenda, até mesmo porquê não é muito simples de explicar. Eu tenho saído cada vez menos com pessoas e todas as vezes que eu saio para qualquer reunião de "amigos" eu volto pra casa mais assustada (como existe tanta gente burra?), mais calada (nenhum assunto me interessou de fato), mais observadora (sentindo vergonha alheia) e com mais sono do que de costume (cansei de viver, há). Agora percebo que antes, eu até me esforçava para participar dos assuntos, tal. Me esforçava para discutir. Daí eu penso: para quê discutir se eu posso ignorar? E bum, a vida ficou mais simples. Você pode ignorar tudo se você quiser. Só que na verdade a vida vai ficando cada vez mais difícil, por que você vai começando a achar as pessoas idiotas demais, e as redes sociais contribuem tanto pra isso, percebe? Impressionante (lembrete para assunto de outro post polêmico). Eu poderia ficar aqui por horas infinitas descrevendo a vergonha alheia que sinto da maioria das pessoas quando me deparo com suas vidas expostas por aí. Mas daí eu ignoro, é até por isso que nem escrevo mais. E minha escrita tá enferrujadíssima. Mas simplesmente porque não me importo mais sabe. Me desculpem meus colegas aí da rua, mas estou superando as coisas e subindo de nível. Hahaha (só que não). 
Sério, tá foda viver. E tem mais, cansei de escrever aqui. Por hora.

domingo, 8 de setembro de 2013

Das quinze coisas que você precisa abandonar para ser feliz.

Pare de reclamar.
Desista da sua necessidade constante de reclamar daquelas várias, várias, váaaarias coisas – pessoas, momentos, situações que te deixam infeliz ou depressivo. Ninguém pode te deixar infeliz, nenhuma situação pode te deixar triste ou na pior, a não ser que você permita. Não é a situação que libera esses sentimentos em você, mas como você escolhe encará-la. Nunca subestime o poder do pensamento positivo.

Confira as outras quatorze clicando aqui. E seja feliz :)