terça-feira, 21 de setembro de 2010

ok, go

minha vida está prestes a virar do avesso. não sejamos pessimistas. vai ser legal, vai ser l-e-g-a-l. Esta é minha última semana de filha. Já tenho responsabilidades há muito, mas estou indo encarar uma vida sozinha. longe. eles chegaram day, não dá mais pra adiar isso. os tais estágios chegaram. e você terá de ir. insipre. expire. e vá. chegou a hora de mostrar que você é forte. que vai conseguir se virar sozinha. morar sozinha. viver sozinha. sozinha. só [suspiros]. Vai ser uma experiência positiva -assim espero. e ah day, serão só dois meses. dois meses vivendo algo que eu nunca vivi nesses vinte e um anos. sei que não será fácil, sair de casa, do conforto, do amor da família, das acomodações, enfim, de tudo aquilo que se tem direito só na nossa casa. mesmo que agora sejam só dois meses, ano que vem começa tudo novamente, até eu me formar [mais suspiros]. dias difíceis virão. que eu esteja preparada. que passe depressa. que seja agradável. produtivo. que sirva para amadurecimentos. a "ficha" ainda não caiu. eu estou indo. indo mesmo. de mudança e tudo. conte até dez day, despeça daqueles que ama. leve o necessário para espantar o tédio. dê partida no carro, coloque primeira.
e ok, go!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

we trying

Não sou nem nunca fui perfeita. Muito menos a perfeição que eu sei que você queria que eu fosse. Será que somos culpados pela imagem que os outros criam de nós? Somos nós, que permitimos que eles criem tal imagem? Ou são eles os responsáveis pelas imagens que fazem? Como imperfeita que sou, também não possuo a bola de cristal que você acha que eu possuo/devia possuir. Exigências são um estímulo, mas não devem chegar a ser desprezo. Aprendi em demasia com os dias chuvosos e frios que caracterizaram as horas pelas quais passei. Devo saber o suficiente depois disso. Na realidade, quando já se esteve dos dois lados, tudo parece ficar mais claro, mas compreensível. Sim, perfeitamente compreensível. Se você nunca esteve dos dois lados, provavelmente não entenderá como deveria, afinal de contas se imaginar "na pele" do outro não é o suficiente. Nunca funciona. Não dá pra se imaginar no lugar de ninguém. Não se chateie se nunca esteve do outro lado, ou de um lado. Se você está no lado certo, espere nunca ter de estar do outro lado para saber como é. Tente compreender sem precisar estar do lado errado. Te parabenizaria bastante, tenha certeza. Enfim, retornando, sei o valor que tenho dado ultimamente, o suor, o tempo, tudo que tenho (que não é muita coisa). Já busquei a perfeição algumas vezes, não que o comodismo pairou sobre a minha cabeça, mas agora é mais visível, que isso não é o bastante, não parece ser o suficiente. O que posso fazer é tentar. Tentar mudar o rumo das coisas. Tenho feito isso. Posso continuar tentando e tentando. Nunca desistindo. Pois vejo com maior clareza impossível, o quanto ficaram desconfortáveis, desprotegidos, insanos, chuvosos e frios, aqueles dias. O que aprendemos é muito mais valioso que dolorido a cicatriz que fica. 
Vou só continuar buscando, incansavelmente, mostrar que a perfeição é/será só consequência daquilo que se pode ser.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Believe

Tudo pode acontecer. Se desfazer. Recomeçar. Tudo pode ser por acaso, ou não. Pode ser o destino. O inacreditável. Impossível. Pode ser possível. Pode estar escrito. Registrado. Tudo são fatos. Contra fatos, não há argumentos. Tudo é um jogo. Alguns jogam. Alguns se jogam. Todos juntos. Tudo junto.

sábado, 24 de julho de 2010

Intrigante

Se conheceram no ônibus da faculdade, embora tenham se visto algumas vezes, na verdade ela roubou a poltrona dele no ônibus sem saber que ele sentava lá todos os dias. Eram de pouca conversa e um achava o outro uma pessoa completamente como qualquer outra nesse mundinho de pessoas idiotas e normais. O que eles não sabiam era que tinham mais em comum do que não imaginavam. Ele sempre foi "na dele". Ela nunca teve interesse em conhecê-lo melhor, uma vez que não o achava nenhum Johnny Depp. Na época ela namorava de aliança e tudo, ele nem sequer notava que ela era mais do que um corpinho bonito, até mesmo porque seus olhos estavam ocupados com outra garota. Ela trocou de ônibus e eles perderam completamente o contato a não ser por ela ter dormido com o travesseiro de coração dele minutos antes dele sumir do mapa. Confesso não saber o motivo, mas eles se aproximaram, mesmo porque a amiga dela falava muito nele. Aproximaram com o intuito dela ajudá-lo com essa amiga, ela era um ótimo cupido(até então). O que eles não perceberam foi que o cupido flechou o coração errado(ou certo) e sem os olhos enxergarem os dois já não conseguiam ficar sem se falar por msn, sem se verem. Ela terminou o namoro e ele esqueceu completamente que um dia já ficara afim de outra pessoa. Eles ficaram. Simplesmente ficaram. Ao som de uma música da banda preferida dos dois. E ela achou que não passaria disso. Mas eles se apaixonaram. Viveram algo que nunca tinha vivido antes. Algo intenso. Profundo. Amor de verdade. Ele conseguia fazer com que ela fosse ela mesma, realmente. Ela conseguia fazer com que ele enxergasse um mundo diferente. Eles se encontraram um no outro. E sabe, parecia ser pra sempre. Era pra sempre. Não tinha como não ser. Apesar de sempre enfrentarem muitas dificuldades e preconceitos pelo namoro duradouro dela ter terminado a pouco tempo, família entre outras peculiaridades, e ele sempre a deixava louca de ciúmes. Eles eram neuróticos. Ajudava e atrapalhava.
Arrisco-me a dizer que eles foram feitos um para o outro. Gostavam das mesmas coisas, dos mesmos programas. Das mesmas comidas e bebidas. Inteligentes e críticos. Um casal de cinema. Ele sempre a surpreendia. Ela sempre o encantava.
Mas como todas as pessoas têm defeitos, com eles não podia, nem seria diferente. E o fato de se gostarem tanto, mas tanto, fez com que ambos começassem a brigar por coisas corriqueiras, banais. E quanto mais se gostavam, mais cobravam um do outro. O que foi fugindo de controle e gerando desgaste. Por ambas as partes. Suas discussões ficaram cada vez mais intensas e acabavam sempre magoando um ou outro. O relacionamento deles foi ficando normal, brigas normais. Ofensas. Como pessoas totalmente paranóicas foram criando coisas em suas cabeças. Ele ficou com um pé atrás. Ela se encontrou lotada de dúvidas. E tem altas dúvidas até hoje. 
Não consigo chegar a uma conclusão sobre essas duas pessoas extremamente estranhas. Duas pessoas que se gostam muito. E que não sabem ao certo como expressar isso. Eles já tentaram se separar milhões de vezes. Já ficaram várias vezes sem se falarem(o que não passou de dois dias). Sentem falta um do outro como se vivessem terrivelmente longe. Não conseguem ficar sem notícias um do outro assim como respirar. Mas mesmo assim não decidiram um relacionamento estável. Ela tem muito medo. Ele não sente firmeza mais. E agora?
Não sei. Já presenciei muitas coisas das quais os dois fizeram parte. Tenho minhas opiniões sobre eles. Estranhas, mas tenho. Hoje em dia eles conversam, matam a saudade ás vezes. Mas ele não está totalmente satisfeito e as dúvidas dela não a deixaram em paz.
Sobre o fim dessa intrigante história?
Só o tempo sabe.
Ou nem ele.
Escrito em 27 de novembro de 2009.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

.sim

crianças têm vontades. adultos têm fobias.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Rotina Feminina

Chapinha. Depilação. Manicure. Cabeleireiro. Botox. Dieta. Lipoaspiração. Silicone. Maquiagem. Tintas. Marcas. Brincos. Bolsas. Peeling. Sapatos. Jóias. Implantes. Baby liss. Lingeries. Academia. Dermoabrasão. Massagem. Terapias... Ainda sim, elas não estão satisfeitas. Gastam rios para o físico. Para o fútil. É mesmo complicado entender. Fique do lado machista quanto a isso. A maioria das mulheres são seres superficiais. Supérfluos. Que se preocupam demais e se preocupam de menos. São amigas por conveniência. Se adaptam por conveniência. Vivem do que convém. Será que é tão difícil gastar dinheiro com uma boa formação social? Com buscar conhecimento? Aparentemente que para elas sim. Somos todas assim um pouco em nossas vidas. Umas mais, outras menos. E é exatamente isso que nos diferencia.
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segunda-feira, 12 de julho de 2010

O Fim (?)

Ele que não imagina o quanto ela gosta de de programas daquele tipo, todos os amigos reunidos numa mesa de bar. Não toda satisfeita, se arrumou, linda, super maquiada, de laquê. Olhou no espelho, se desejou força e foi. Eles já haviam brigado durante quase toda a semana. Mas ela não poderia recusar um convite que tanto gostava e queria. Só o que eles não sabiam é que aquela noite faria mal a ambos. Tava tudo ótimo, lugar lindo, pessoas elegantes, música ao vivo, torres e castelos de chopp. Saíram alterados na madrugada. Ela se sentia tão angustiada, e ele na defensiva, desconversando. Ela parecia já prever o fim. O relacionamento deles ficara tão clichê, que tanto fazia. Aumentou o som, trocou a música, começou a cantar e a extravasar, o que o irritou demasiadamente. Ele sabia muito bem que ela odiava desafios e mesmo assim ele o fez. Ambos irritados e bêbados. Discutiram. Feio. Ofenderam. Chegaram em conclusões opostas mas que levou ao mesmo resultado. Acabou. Sabem disso. Não dava mais. Só o que restou foi a ressaca. O leite derramado. 
Ela sabe que agora as coisas vão mudar, mudar completamente (...)
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segunda-feira, 28 de junho de 2010

inside out

"Só te digo uma coisa, e escute bem, aprenda.
Do meu coração você já tomou conta.
Amou, gostou, gozou, teve, esteve, perdeu, seu, meu,
quis, fiz, desperdiçou, retomou, entrou, ficou.
Este coração que não é mais vida quer voltar a pulsar,
quer voltar a circular, pouco sangue, quase já escasso,
então te peço, de uma vez por todas, se afaste de mim.
Suplico a você, com o desespero no olhar, ofegante e estremecida,
deixe me viver novamente, necessito de ar urgentemente,
deixe me ser inteira, ser pouca mas inteira,
se afaste meu bem, não venha mais se derramar sobre mim
com estes olhos profundos, 
já que minhas 'profundezas' você conhece bem."

E assim ela escreveu em sua mente, sem perceber que ele a lia desesperadamente.

domingo, 20 de junho de 2010

Ainda não aprendi a lidar com isso

E quando eu acho que as coisas entraram nos eixos, que está tudo lindo de novo, vejo que na verdade são somente ilusões que pairam sobre meu olhos. Nunca nada parece estar legal, estou sempre procurando vestígios para ter certeza que ainda falta algo. É dolorido confessar mas eu magoo as pessoas que eu gosto. Nas inúmeras tentativas de acertar, erro o dobro de vezes. Escuto tantas críticas, absorvo tantas ofensas, trituro palavras que já me acostumei a ouvir. Nada está certo. Se faço ou deixo de fazer, está errado. As responsabilidades que estão em minhas mãos não são minhas. Sei tão pouco lidar com isso, que mal consigo transformar os meus pensamentos em palavras legíveis. Não consigo explicar nada, não sei dar notas nem contar fatos. Não tô sabendo lidar com nada disso. Estou cansada de tantos conselhos, dos mesmos conselhos, das mesmas lástimas, de rodear e rodear e parar sempre nos mesmos lugares, com as mesmas perguntas sem respostas, com as mesmas questões, com os mesmos dramas. E minha sessão de terapia se encerra aqui, pois o que era pra ajudar, só serve pra piorar.
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Aos queridos seguidores de Por Mim Mesma peço desculpas pela falta de palavras nestas últimas semanas, esse mês tem sido turbulentíssimo. Mas fiquem tranquilos, as vozes dentro da minha cabeça não irão embora. Tenho certeza.


terça-feira, 1 de junho de 2010

Horóscopo Particular

Câncer
Não se surpreenda com a capacidade que as pessoas tem de serem falsas e mentirosas para proteger seus interesses. Leve em conta que cada pessoa procura proteger o que acredita que seja importante. Então, pare de se preocupar demais com os problemas alheios.