segunda-feira, 24 de maio de 2010

Confissões inconfessáveis

Segunda-feira, 24 de maio de 2010, 04:42
Olá minha querida, há quanto tempo não conversávamos, não é mesmo? Sinto falta de falar com alguém e estou realmente precisando desabafar. Não sei dizer ao certo como vão as coisas por aqui, talvez seja porque está tudo bem demais e eu, neurótica que sou, fico incomodada com isso. Na realidade, sempre tem algo me incomodando, nunca sei o que é, mas sei que nunca estou completamente satisfeita. Não sei se exijo demais das pessoas, ou se fico sempre esperando algo de novo, de diferente, ou se exijo demais de mim mesma e acabo me decepcionando de vez em quando. A questão é, sempre que as coisas vão entrando nos eixos, as vozes em minha cabeça insistem em não querer deixar que eu me acomode com situações cômodas. Sabe querida, o que acontece comigo aparenta ser mais complexo que para as pessoas, vejo os outros, todos parecem tão decididos, tão firmes, e eu sempre com "um pé atrás", sempre instável. Sim fofa, sei que sou paranóica e posso acabar complicando coisas simples(sempre faço isso), mas meus pensamentos sempre fogem dos seus lugares, confesso, estou com medo de mim mesma.
Eu não tenho certeza se vivo intensamente, se me apaixono de verdade, não do mesmo jeito que as pessoas se apaixonam, mas eu simplesmente não tenho certeza se amo da mesma forma com que sou amada, isso é demasiado complexo e são pensamentos que nunca me saem da cabeça. Não sei se estou feliz, não sei se eu sei  o que é felicidade de fato. Como se não bastasse, existe um passado que ainda está presente, que não me deixa em paz. Um passado que ainda não passou. E isso me prende, num meio termo, no meio de um nada, na incerteza. Diga querida, acha que isso é loucura? Insanidade? Ou qualquer coisa do gênero? Já cansei de ouvir que sou estranha, maluca, sei que penso diferente, sinto diferente, vivo diferente. Sei também que não é novidade para você nem ninguém. Mas sabe, já tem tanto tempo que é assim, estou me acostumando, as vozes na minha cabeça nunca vão me deixar, os fantasmas não vão desaparecer, e eu só espero aprender/conseguir lidar com isso. Bom, obrigada por me ouvir querida, só isso, já ajuda muito.
Um beijo.

terça-feira, 18 de maio de 2010

A meu favor

Após vários meses contendo dias curtos e corridos, o tempo agora parece estar do meu lado. Minha agenda esvaziou-se um bocado no que diz respeito a compromissos. Encontro tempo para poder ler aquele livro que havia planejado no início do mês. Tempo para ler meus emails[minha caixa de entrada continha 112 emails não lidos], tempo para meu blog e para blog dos outros também. Agora tenho tempo até para televisão, para filmes e jornais[Deus, como eu estava desatualizada] . Me sobra algumas horas para conversar demoradamente no msn. Tenho sido hiper pontual no meu trabalho, dá tempo para fazer tudo aquilo que me foi proposto até o final do expediente. Não me atraso mais às aulas, não deixo atividades para depois. Aceito os convites dos colegas de ir à choperia. Tempo para cuidar dos meus atributos, até para fazer umas comprinhas. Eu merecia mesmo.
E isso me deixa de mega bom humor, poder organizar meu próximo dia. Me sinto bem em saber, ao acordar, que vou ter horas suficientes para poder realizar tudo o que quero. Me organizar faz bem. 
Sinto que dá para viver cada minuto com mais intensidade
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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Lucid Dreams

(...) "Tive a sensação de que dormi por muito tempo- meu corpo estava rígido, como se eu não tivesse me mexido nem uma vez em todo esse intervalo. Minha mente estava confusa e lenta; sonhos estranhos e coloridos- sonhos e pesadelos- giravam de forma vertiginosa em minha cabeça. Eram muito nítidos. Havia impaciência e medo profundos, ambos parte daquele sonho frustrante em que seus pés não se movem rápido o suficiente... Havia muitos monstros, demônios de olhos vermelhos que eram ainda mais medonhos devido a sua cortês civilidade. Fechei meus olhos ainda mais apertados. Pelo visto eu ainda estava sonhando, e parecia anormalmente real. Estava tão perto de acordar... a qualquer segundo, e ele iria embora."
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domingo, 9 de maio de 2010

Águas Passadas (?)

Uma mistura de saudades e lembranças me atacam de repente. Isso tem acontecido com frequência, por que eu não sei. Os meus recentes devaneios tem a presença de vocês. Tudo pois não há nada que me faça esquecer do que fomos. O mundo era composto somente por nós três. Eu me sentia completa. Vocês somavam aquilo que eu achava impossível. Éramos diferentes, únicas, loucas, neuróticas. Éramos amigas de verdade. Amiga no sentido mais puro da palavra. O tempo com vocês era insubstituível. Era uma sede sem fim. Sentíamos necessidade de estar junto todo dia, toda tarde. Contar segredos. Detalhes. Trocar experiências. Algo que eu nunca mais tive. Talvez não seja pra vocês o que é/foi pra mim. Significa muito. Leio as cartas, vejo fotos. Tempo que não voltará, eu sei. Passou. Acabou. Não somos mais as mesmas. Não me pergunte por que eu também deixei vocês irem. Deixamos acabar o inacabável. Vejo que hoje, tentamos manter as aparências, fingimos ainda ter aquele sentimento de antes. Mas é notável pra mim o esforço que agora fazemos para esconder que acabou. Éramos as três mosqueteiras. As panteras. Fomos aquilo que ninguém mais foi. Eu dediquei anos da minha vida à vocês, somente a vocês. Chorávamos, ríamos juntas. Tudo, tudo juntas. Eu amei intensamente cada dia da nossa amizade e sinto cada minuto pela falta dela. Não é a mesma coisa sem vocês, nunca foi e nunca será. É como se um pedaço meu tivesse ido com cada uma. Mas sozinha, eu nunca conseguiria resgatar algo que não depende só de mim. Espero e torço pela nossa felicidade, aquela felicidade que sonhávamos e construíamos juntas, mas que foi interrompida por, sei lá, um deslize, quem sabe...
"Porque quando eu grito eu só escuto seu eco."
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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Palavras que apavoram

Sou uma pessoa categórica. Não gosto de rodeios e vou direto ao ponto. Há algumas palavras que me espantam demasiadamente. Palavras que para outras pessoas, são normalíssimas, são felizes. E a que está me incomodando ultimamente é a palavra namoro. Que fecha um pacote de várias outras palavrinhas que me assustam. Poxa, namoro, tão simples! Não, para mim não é tão simples assim. Sabe, não que eu me sinta pressionada, mas tenho medo dessa palavra. Não é o estar namorando, ser namorada, é o substantivo, esse rótulo, o status. Estar namorando não é o difícil, o complicado é o assumir, me rotular. Já passei por isso algumas vezes e acredito que esse seja o motivo para tanto pânico. Esse rótulo, código de barras chamado namorar estragou algumas relações. Não entendo o porque as pessoas se sujeitam a isso. Creio eu que o namorar que faz tudo cair na rotina. As coisas vão bem, lindas, para quê(diabos) pular para a etapa namoro? Poxa vida, mudanças me angustiam, e passar do "estamos juntos" para o "estamos namorando" é, sem sombra de dúvida, uma mudança. Em mim, isso tem um efeito psicológico muito grande, afinal de contas, o namoro nada mais é que uma roupa que se veste para os outros, mas que acaba afetando quem está usando. Pode ser egoísmo, egocentrismo meu, mas me apavora, só estou assumindo que mé dá medo mesmo, com ênfase no mesmo.
Eu gosto das coisas de um jeito, do jeito que são, naturais, sem rótulos, sem precisar pôr a boca no trombone, contar aos quatro cantos. Sei que chega um ponto que o namoro é necessário, mas enquanto esse ponto não chega, prefiro viver um momento só meu, só nosso, discreto e natural. Então, fica a dica.
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domingo, 2 de maio de 2010

Fofura

Bom, realidade que não sei brincar dessa coisa de selinho, mas tudo tem uma primeira vez, e este, é o meu primeiro. Tenho que agradecer a Thainá que foi um doce ao me enviar. E enviar aos blogs que eu considero doces e fofos que são: