Para parar e pensar como estou neste momento, sinto vergonha de mim. Não tenho o dom de fazer as pessoas que eu gosto felizes, aliás, tenho é o dom de conseguir afastá-las. Poucos altos e muitos baixos. Até que enfim, férias, consegui passar raspando em algumas disciplinas da faculdade. Meu cabelo está nos seus melhores dias (pelo menos uma). Novo emprego, nada de importante, nada do que eu possa me orgulhar, na verdade, essa troca fez com que minha satisfação pessoal fosse por água abaixo. Alguém se orgulha de mim? tsk tsk. Não passo nem dois minutos com uma ideia fixa na cabeça. Sendo dramática, queria era que o chão se abrisse aos meus pés. É sim. Bebo e ligo pra outras pessoas, durmo e sonho com outras pessoas. Tá tudo errado. Sinto ciúmes de quem não devo, não me afasto de quem devo. Minhas amigas compram botas no inverno, eu compro um tênis all star. Engordei alguns gramas, há séculos não pinto minhas unhas (há séculos nem ligo pra elas). Tenho cremes hidratantes vencidos no meu guarda-roupas. Meu caderno tem folhas de papel em branco. Meus scarpins estão mofando com etiquetas. E digo o mesmo dos vestidos. Não faço esforço para ser alguém diferente. Simplesmente, é natural. Não assistia cavaleiros do zodíaco na infância, não discuto os mesmos assuntos das pessoas com quem convivo. Não tenho um cd antigo de Sandy e Júnior. Não sei cantar modas de viola. Não tem músicas nacionais no mp3 do meu celular. Sou normal? Tenho algum problema? e mais ? ? ? interrogações e interrogações.
Em off, a frase que me fez lê-la mais de uma vez essa semana:
"Eu só acreditaria em um deus que soubesse dançar." Nietzsche
Em off, a frase que me fez lê-la mais de uma vez essa semana:
"Eu só acreditaria em um deus que soubesse dançar." Nietzsche
Cadê aquela felicidad da qual vc é dona? Nãod eixe-a ir.... É tão somente sua! Amo vc!
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