saudade de antes de ontem. quando eu ainda não tinha visto o que vi.
e tá doendo pra caralho.
e não vai passar tão logo.
quarta-feira, 9 de março de 2011
dois milésimos de segundos
acordei com minha musculatura cervical tensa, preciso de massagem para inibir meus tender points. meu carnaval foi lindo. não, eu chamaria de feriado. nem feriado de carnaval. somente feriado. porque carnaval a gente vive quando é conveniente. eu só vivenciei o feriado. nada de carnaval, enfim. só eu sei o quanto contei segundos para chegar sexta-feira. e agora já é quarta? poxa. na verdade, a chuva me animou. adoro frio. como li em algum twitter que agora não me lembro qual, 'neste carnaval, minha fantasia será o edredom'. estive em um megacasamento sábado (pessoas se casam no sábado de carnaval?!) altos graus de sudorese e vodka ao som de dj kadoo. também amei muito nesses dias. estar perto de quem a gente gosta não tem preço. juntar, comer, rir, beber, beijar, dormir agarrado, ouvir rock em pleno axé. assisti aquele filme do facebook também e adorei. até me esqueci da garantia do meu notebook que agora está começando a me irritar (lembrem-me de começar a difamar a marca pela internet se não me devolverem ele intacto o mais rápido possível). esqueci também da monografia que tenho que começar a dissertar até começo de abril (omg). o feriado passou e minhas responsabilidades ainda estão aqui. droga. devo começar a trocar meus seriados por livros de auxílio ao meu tema de tcc. e eu quero mais é que esse ano acabe logo. depressa. voando.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
mas que diabos...?!
sabe aqueles dias em que você começa a questionar sua própria vida? hoje é um dia desses pra mim. não estou passando muito bem fisicamente e dias como esse são catastróficos. por que? bem, aquelas vozes amigas dentro da minha cabeça vem me incomodar com zilhares de perguntas inúteis, e olha que havia um tempinho que elas estavam caladas. imagina soltar a voz interior num desses dias que você quer se acabar no seu quarto. é exatamente disso que estou me referindo. desde que as coisas mudaram ainda não havia parado pra pensar o que estou fazendo dessa vida que era pra estar sendo vivida. cuido de pessoas o dia todo e não cuido de mim. elas chegam tristes, dolorosas, eu resolvo todos os seus problemas físicos e elas vão embora very happy. ok, isso serveria de satisfação pessoal para qualquer um, mas desde que chega o fim da tarde e eu estou como uma dessas pessoas as quais cuido quando elas chegam, não está sendo nada aprazível. em menos de três semanas que tudo mudou, arrisco-me a dizer que já está tudo dentro da rotina. sou mais escrava do relógio hoje do que em qualquer outra fase da minha vida. dedico-me inteiramente a estudos e quando não estou estudando tenha certeza de que estou de consciência pesada por não estar estudando (como agora)! vida social, o que é mesmo? só saio do quarto pra ir ao encontro da minha doce rotina. longe das pessoas que eu gosto, diferente da vida que eu costumava levar, afetando-me física e psicologimante me pergunto: é isso que eu quero fazer pro resto da minha vida? era assim que eu me imaginava aos quase 22 anos? o que eu estou fazendo mesmo? me dedicando a uma vida que não é a minha? será que vale a pena largar uma vida pra trás juntamente com todas aquelas pessoas que eu amo? o que ganho com isso de verdade? eu sinto falta das minhas velhas-quase-únicas amigas, é, vocês mesmo. quero tomar um sorvete sentada na praça. quero contar histórias e dar dor de barriga de tanto rir. quero cozinhar sem olhar no relógio com medo de me atrasar. quero viajar sem destino com meu namorado. quero passar mais tempo com meus pais. quero ler um livro sem ficar solonenta. quero tudo isso e muito mais. quero a resposta de todas essas perguntas. quero saber se sacrificar meu corpo humano e minhas saudades, se o que estou fazendo de fato, realmente vale a pena. pra que? pra quando? por que?
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
adaptações
É claro que eu esperava por muitas coisas, várias estão acontecendo. E várias irão acontecer. Pedir demissão de um emprego público efetivo é uma escolha delicada. Trocar roupas coloridas por peças brancas também. Trocar um carro por um par tênis então? nem se fala. Estou me acostumando. Ou não?! O calor aqui é quase insuportável, mas meus novos vizinhos são adoráveis- com exceção de um que com seu cd do linkin park que só tem a música numb me deixam com insônia (pelo menos não é sertanejo)- o novo "trabalho" é prazeroso e bem cansativo. Os companheiros de trabalho são quase parentes. Trouxe comigo tudo que era e não era necessário. Meus livros estão aqui. Minhas (trezentas) apostilas de estudo também. Minhas músicas, meus fones, meu travesseiro, minha agenda (com novos compromissos), meus seriados e filmes. Tudo aqui. Mas eu sinto falta poxa. Dos meus pais. Do meu namorado. Das minhas cachorrinhas. Do meu banheiro (quem conhece meu novo banheiro me entende). Do silêncio da madrugada. Do frio. Enfim. Estou me adaptando. Tenho de. Afinal de contas, de agora pra frente, tudo será adaptações.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
it's true
"Se você tem a coragem de deixar para trás tudo que lhe é familiar e confortável (pode ser qualquer coisa, desde a sua casa aos seus antigos ressentimentos) e embarcar numa jornada em busca da verdade (para dentro ou para fora), e se você tem mesmo a vontade de considerar tudo o que acontece nessa jornada como uma pista, e se você aceitar cada um que encontre no caminho como professor, e se estiver preparada, acima de tudo, para encarar (e perdoar) algumas realidades bem difíceis sobre você mesma... então a verdade não lhe será negada."
Elizabeth Gilbert
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
um brinde ao novo
Porque em 2011 eu quero menos, bem menos. Menos problemas, menos emails de crianças desaparecidas, menos tecido adiposo, menos calor, menos violência, menos redes sociais idiotas, menos materialismo, menos futilidades, menos doenças, menos carência, menos pesadelos, menos duplas sertanejas, menos espinhas, menos fome, menos rugas. Menos tudo aquilo que foi excesso negativo em 2010. Muito menos.
domingo, 12 de dezembro de 2010
leve um pouco dessa vida com você
Acho que sim, as coisas demoram pra acontecer, mas acontecem. Principalmente as coisas legais, achava que elas nunca viriam. Mas elas chegam, elas acontecem de verdade. E como é delicioso! Ter tudo em homeostase é incrível. Difícil, mas prazeroso. Um determinado momento aparece e consigo entender perfeitamente como manter tudo em harmonia. É uma longa jornada. De sofrimentos, decepções, amarguras, inseguranças. Mas vale a pena continuar buscando o estável. E o estável é agora. E mesmo se as coisas voltarem a desequilibrarem-se, saberei, com paciência e astúcia, como trazer a harmonia de volta. É chato, cansa, dá vontade de desistir, mas a vida agora está completamente como todas deveriam estar. Estável. Dá até vontade de sair por aí distribuindo um pouco de vida pra quem quer. E pra quem precise, principalmente.
"hoje o tempo voa amor, escorre pelas mãos,
mesmo sem se sentir, e não há tempo que volte amor,
vamos viver tudo o que há pra viver
vamos nos permitir"
terça-feira, 30 de novembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Estado de espírito:
Viver com os olhos abertos, aprendendo com a vida que corre ao nosso lado... Estar sempre pronta para mudanças e novos aprendizados... Jogar fora os preconceitos e o medo de ser diferente... Ir à busca da leveza, permitindo que a vida siga seu curso com seus mistérios e surpresas... Tudo em nome da chamada felicidade.
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