domingo, 7 de abril de 2013

E depois?

(...)
Você pode ir embora ou ficar, e isso terá acontecido. De modo que eu tenho tentado pensar em você como uma metáfora ou algo assim, mas a coisa não funciona. O fato terrivelmente inconveniente é que, sem você junto a mim, tudo volta ao estado que era antes. Não pode ser de outra forma. E, preciso dizer, os livros não têm ajudado em nada a esse respeito. Porque, sempre que lemos alguma coisa sobre o amor, sempre que alguém tenta defini-lo, há sempre um estado ou um substantivo abstrato, e eu tenho que pensar nele dessa maneira. Mas, na realidade, o amor é... Bem, é simplesmente você. E quando você vai, o amor se acaba. Não há nada abstrato a respeito dele.

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Por você, mesmo.