segunda-feira, 30 de abril de 2012
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Feridas
Era como uma ferida que nunca sarava... E não sarava porque sempre que a casquinha ameaçava ficar firme ela arrancava uns pedacinhos deixando-a em carne viva novamente. Um dia, cansada desse processo chato de quase dura/quase cura, no primeiro pedacinho arrancado cuidou logo de proteger com band-aid, dificultando assim a retirada precoce da casquinha. E depois de mais alguns band-aid's veio a satisfação de ver a pele novinha sem sinal da ferida velha e triste que havia ali. Fim.
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Subconsciente
Ouvir algo mais melancólico do tipo Nickelback? Não, você está fazendo isso errado. Não vou te deixar entrar nessa vibe dramática e pegajosa cheia de idas sem-vindas. Acho que chegou a hora de começar a praticar o desapego. Voltar a confiar nas pessoas tem sido algo extremamente difícil para você e eu sei, você está se doando novamente. Cautela nunca foi muito seu forte, e você é dessas que pula sem saber onde vai cair. As últimas notícias (aquelas que você não estava nem um pouco preparada para ouvir) fazem sua vida virar uma história de novela. E daquelas que se repetem inúmeras vezes. Não tem jeito, você é transparente demais, e quando se trata de quem você gosta a coisa é realmente delicada. Mas você vai ter de ser forte, inspire, expire e suspire. Levanta daí e melhora essa cara, você é linda, inteligente e vai saber usar disso. E vou estar sempre aqui, por você e pra você.
terça-feira, 24 de abril de 2012
sábado, 21 de abril de 2012
O que vai ser?
Eu acendo um cigarro ao som de Bod Dylan juntamente com seu estereótipo de cara politicamente correto. Assovio fumaça e você faz aquela senhora cara de desaprovação, vira o rosto, balança negativamente a cabeça, franze a testa. Eu não faço seu tipo não é mesmo? Não sou quem você quer e você já me assumiu isso vez ou outra durante nossas intermináveis brigas. Não tenho praticado a escrita e estou um bocado enferrujada, sim. As palavras se tornam desconexas e escorrem pelas minhas mãos como sangue percorrendo vasos sanguíneos. O meu jeito nem-aí te irrita, minha vontade de brincar de faz-de-conta te faz recuar atônito como se o que eu pedisse fosse absurdo. Mas eu sempre quis o absurdo e isso você não vai me dar. E o que eu não posso mais te dar é o meu tempo, enquanto isso a vida está passando e me fazendo sentir que estou perdendo-a, assistindo do lado de fora, figurando. Diz um filme empoeirado de fundo de locadora que devemos ser protagonistas de nossas próprias vidas, então deixe minha identidade e minhas vontades loucas. Se você não é capaz de me aceitar dessa forma, eu sugiro algumas coisas, a começar por: vá. Tire sua cara feia da minha fumaça, o cigarro tem sido melhor compania do que você. Leve seu travesseiro daqui, pois seu cheiro está ficando insuportável. Calce suas botas e me deixe rolar na cama vazia, não preciso mais das suas pernas frias para enroscar. E não é que eu não as queira mais, eu só não quero esperar você chegar dos seus compromissos e me pegar dormindo. Eu preparo nosso jantar e ele acaba indo para geladeira. Adormeço com o windows media player ligado no aleatório, uma garrafa vazia de cerveja e um cigarro no cinzeiro. Cartas jogadas no tapete. Celular debaixo do travesseiro. Um livro de ficção aberto em cima do meu peito, os óculos pendentes. Pode ter sido uma noite de porre. Podia ter sido uma noite de várias coisas.... Ainda não estou boa para escrever. Minhas inspirações se foram, as vozes se foram. Só ficou o desconcerto, o desconexo. Mas pouco me importa, se o que escrevo tem sequência ou não. Aliás, pode refletir um pouco da minha vida: desconcertada, desconexa, inconsequente...
'Pode ser que eu a encontre numa fila de cinema, numa esquina, ou numa mesa de bar.'
'Pode ser que eu a encontre numa fila de cinema, numa esquina, ou numa mesa de bar.'
sexta-feira, 20 de abril de 2012
terça-feira, 17 de abril de 2012
Um drink e um brinde, por favor.
Um brinde ao acaso. Um brinde ao que deu certo, ao que não deu em nada. Um brinde ao caminho incerto, à pessoa errada. Um brinde a tudo que acontece, um brinde ao que nunca vai acontecer.
Tudo que mudou, e a tudo que nunca vai mudar.”
(Alguma coisa Tavares)
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Transposição de limites
Para onde estou indo? Eu não sei.
Por que importa para onde as pessoas vão?
A.A. Milne (1882-1956),
Quando éramos bem jovens, "Manhã de primavera"
Por que importa para onde as pessoas vão?
A.A. Milne (1882-1956),
Quando éramos bem jovens, "Manhã de primavera"
Assinar:
Postagens (Atom)